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Mulheres sofrem queimaduras e vão parar no hospital após bronzeamento com fita

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Os procedimentos de bronzeamento foram feitos no último domingo (15) e as vítimas precisaram ser socorridas para o hospital  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Globo

Publicado em 21/01/2023, às 11h12   Cadastrado por Daniel Brito


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Ao menos quatro mulheres sofreram queimaduras de segundo grau por todo o corpo após realizarem sessões de bronzeamento com fita em uma clínica estética em Olinda, Região Metropolitana do Recife. Os procedimentos foram feitos no último domingo (15) e as vítimas precisaram ser socorridas para o Hospital da Restauração, na capital.

Uma das vítimas, a estudante Andressa Silva, afirmou que já havia feito o procedimento outras vezes. No entanto, ela estranhou o produto usado no corpo dela na última sessão, onde, no mesmo dia, sentiu ardência e vermelhidão no corpo.

"Cheguei no atendimento, tomei banho e fiz a esfoliação. Ela montou o biquíni, passou o produto e me botou para o sol, 40 minutos de frente e 40 minutos de costa, e cabine. O resultado foi perfeito na hora. À noite, começou a arder, queimar e ficar mais vermelho que o normal", afirmou, em entrevista ao telejornal NE1, da Globo Pernambuco.

Na segunda-feira (16), Andressa entrou em contato com a responsável pelo bronzeamento, que orientou que ela misturasse três produtos e passasse nas queimaduras. "Expliquei a ela, ela disse que eu peguei uma insolação, que estava 39 graus e me passou sulfato de prata, nistatina e pós-sol, misturados, para passar no corpo. Eu passei, começou a arder e queimar mais que o normal também. Na terça-feira (17), comecei a ver as bolhas e corri para a emergência", acrescentou.

No hospital, os médicos recomendaram uma internação. Sem ter com quem deixar os filhos, ela preferiu voltar para casa e, agora, está com o corpo todo enfaixado. Ela registrou um boletim de ocorrência por lesão corporal, e disse que não consegue mais fazer as tarefas domésticas, tendo que pagar outra pessoa para fazer.

A responsável pela clínica, por sua vez, afirmou que trabalha há seis anos na área e que nunca registrou queixa dos clientes. Ela alegou que o produto que usa nas clientes foi sabotado, que está esperando o resultado do laudo e também que também procurou a polícia.

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