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Ceará é o primeiro do Brasil a iniciar testes rápidos para detectar hanseníase

Divulgação/ Fiocruz
Fortaleza, Maracanaú, Caucaia e Sobral são os primeiros municípios contemplados com a novidade. No segundo semestre, outras regiões do estado iniciarão os testes rápidos  |   Bnews - Divulgação Divulgação/ Fiocruz

Publicado em 30/04/2022, às 09h25 - Atualizado às 10h21   Redação BNews


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O Ceará saí na frente dos outros estados brasileiros e é o primeiro a utilizar testes rápidos para detectar hanseníase, doença infectocontagiosa capaz de acometer os nervos periféricos, as mucosas e a pele. O objetivo é identificar os casos da doença na população de maneira inicial e reduzir a incidência de sequelas.

De acordo com o G1, a estratégia é fruto de parceria entre Governo do Ceará, do Ministério da Saúde, da NHR Brasil e da Universidade Federal do estado (UFC). “Inicialmente, serão contemplados os municípios de Fortaleza, Maracanaú, Caucaia e Sobral, ambos prioritários para o diagnóstico de hanseníase. Já a partir do segundo semestre de 2022, haverá a ampliação para outras cidades cearenses, obedecendo a um cronograma específico”, informa a coordenadora dos Programas de Hanseníase e de Tuberculose da Célula de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Yolanda Barros.

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A coordenadora do programa explicou ainda qual será o público alvo da ação. “Deverão ser submetidos ao teste rápido pacientes que relatarem contato com pessoas infectadas e em caso de incerteza diagnóstica. No entanto, em se tratando de hanseníase, a investigação clínica sempre será soberana”, explica a representante da Sesa.

“Estamos falando de uma enfermidade de endemia oculta. Isso pode nos trazer consequências severas se não tentarmos recuperar eventuais casos subnotificados”, alerta a coordenadora ressaltando que devido a pandemia de Covid-19 houve uma baixa detecção de casos da doença.

Para Yolanda é imprescindível investir em treinamento para os profissionais da saúde. “É preciso fortalecer a formação curricular para aprimorar o controle da doença”, conclui Yolanda.

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