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Perícia aponta que ambiente da sala de cinema incendiado foi alterado; entenda o caso

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O incidente dentro da sala de cinema gerou a morte de duas pessoas  |   Bnews - Divulgação Montagem/BNews

Publicado em 14/03/2023, às 08h25   Cadastrado por Pedro Moraes


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O incêndio ocorrido dentro de uma sala do cinema Cinesystem, no Rio Anil Shopping, na última terça-feira (7), ainda está com o nó principal a ser amarrado: como foi gerado o fogo que matou duas pessoas. Nesse sentido, peritos do Instituto de Criminalística (ICRIM) realizam a coleta de dados para entender as causas do incidente. O caso aconteceu na cidade de São Luís, no estado de Maranhão.

Por causa dos trabalhos no local, ainda não existe previsão para a reabertura do shopping. Contudo, no decorrer da inspeção realizada nesta segunda-feira (13), a perícia flagrou um grave problema. O ambiente da sala de cinema, de acordo com Erica Brito, perita criminal do ICRIM, em entrevista à TV Mirante, apresentou “fraude processual”. 

O material interno do local foi recolhido, inicialmente, nesta segunda. Depois do trabalho na área externa, a espuma acústica, o forro e os restos do estofado das cadeiras estão em processo de análise. Até o momento, o parecer do Corpo de Bombeiros do Maranhão (CBMMA) está fechado, porém, o Instituto de Criminalística ainda não tem previsão.

Da mesma forma, a liberação de funcionamento do shopping só será concretizada após avaliação técnica criteriosa. A intenção é deixar apenas a área atingida pelo fogo isolada e liberar as outras.

O Rio Anil Shopping informou, por meio de nota, ao g1, que espera que as autoridades esclareçam eventuais alterações na cena pós-incêndio. 

Manutenção no telhado do shopping

No mesmo dia do incêndio, por volta de 15h30, quatro operários instalam a manta asfáltica no telhado do shopping Rio Anil. A área em que eles estavam trabalhando fica na direção do parquinho, próximo a Praça de Alimentação do estabelecimento comercial. Todavia, esses espaços não receberam as chamas do fogo.

Existe a chance do fogo ter começado, de acordo com investigações da Polícia Civil, no setor oposto ao que os homens faziam o trabalho. Na ocasião, eles utilizavam um botijão de gás que alimenta o equipamento empregado para aquecer a manta, que geralmente responde por um maçarico. 

Meia hora depois, segundo o g1, os princípios de fumaça já são vistos no ar. Posteriormente, uma fumaça forte e escura sai da área onde os operários atuavam. Depois, eles pegam o material de trabalho para sair do local, em meio à fumaça. Em seguida, a fumaça se espalha e o registro é interrompido. 

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