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Policial penal acusado de abusar sexualmente de advogadas é demitido

Reprodução/ TV Verdes Mares
Agente penitenciário entrava em contato com as vítimas através de ligações e redes sociais; decisão cabe recurso com prazo de cinco dias  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ TV Verdes Mares
Lindaura Berlink

por Lindaura Berlink

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Publicado em 20/09/2023, às 19h13 - Atualizado às 19h51


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O policial penal Caio Vinício Façanha da Paz foi demitido após ser acusado de assediar sexualmente uma advogada que atendia em uma unidade prisional da Região Metropolitana de Fortaleza, no Ceará.

A decisão, publicada na última segunda-feira (18), no Diário Oficial do Estado, aponta que servidor foi afastado 'em face do cometimento das faltas disciplinares'.  A demissão cabe recurso com prazo de cinco dias.

Após a denúncia da primeira vítima, pelo menos outras cinco advogadas que atuam no mesmo local relataram ter passado por situações similares. Ele entrava em contato por ligações telefônicas e perfis falsos nas redes sociais.

Caio conseguia o contato das vítimas de forma ilegal. Ele ligava — com número oculto — para as mulheres e também mandava mensagens através de um perfil falso nas redes sociais, conforme relatou o G1.

Foto: Reprodução/G1

Umas das vítimas conseguiu convencer o suspeito a realizar uma videochamada e capturou a imagem do rosto do homem — posteriormente identificado como agente penitenciário da Casa de Privação Provisória de Liberdade Professor Clodoaldo Pinto (CPPL 2), em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza. Ele aceitou a videochamada após ela fingir que estava interessada nas propostas dele.

“Agi por conta própria para tentar identificar o assediador e desta forma fingi que queria e pedi a ele para fazer uma chamada de vídeo. Consegui então a foto e hoje buscamos os órgãos competentes para punir o agressor. Ainda estou muito abalada, pois as palavras de assédio são de extremo grau de ofensa, imoralidades e ainda pelo visível grau de descaso que o agente apresenta, demonstrando não temer a justiça e agindo como um maníaco sexual”, complementou a vítima em entrevista ao G1.

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