BNews Nordeste
Publicado em 29/03/2022, às 08h57 Redação
Professores e demais educadores de Natal, no Rio Grande do Norte, decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, nesta segunda-feira (28). Eles reivindicam o reajuste salarial de 33,24% aprovado pelo governo federal para o piso da categoria em 2022. O ano letivo das escolas municipais tinha começado na última quinta-feira (24).
De acordo com o portal G1, durante a assembleia, realizada na segunda-feira, os professores reclamaram que a prefeitura não apresentou nenhuma proposta de reajuste salarial e, por conta disso, a categoria decidiu aderir ao movimento de paralisação das atividades.
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Uma reunião com a Secretaria Municipal de Educação de Natal está agendada para a próxima quarta-feira (30) quando se espera uma rodada de negociações incluindo outras questões da pauta grevista como: a necessidade do concurso público e a falta de infraestrutura de algumas unidades de ensino.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação afirmou que a prefeitura de Natal já paga os salários dos professores com o valor do piso acima do Nacional. "A Prefeitura de Natal sempre pagou acima do piso nacional, chegando a um percentual 32% superior no fim do ano passado. Com o mais recente reajuste, estabelecido pelo governo federal no início do ano, o piso passou a R$ 3.845,51 e será equacionado de modo que todos os professores do Município continuarão recebendo valores mais elevados que o mínimo determinado em lei. Até mesmo profissionais contratados temporariamente estarão inseridos nessa condição", informou a SME.
Ainda segundo o município, professores que possuem nível superior e cumprem carga horária de 40 horas semanais, por exemplo e formam a maioria nos quadros da Educação municipal, passarão a receber mais que o piso de R$ 5.154,52 já vigente - 35% acima do piso nacional.
"A Prefeitura, vale enfatizar, nunca deixou de pagar valores acima do piso para os professores. Nem deixará. A SME apela ao bom senso dos profissionais para que não se integrem a nenhum movimento de interromper as aulas que começaram na última quinta-feira (24), ou seja, com apenas dois dias de calendário, e depois de tanto prejuízo já causado aos estudantes pela pandemia da Covid-19 ao longo de dois anos", afirmou a pasta na nota.
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