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Psicóloga é denunciada por abandono de filho e maus-tratos de 22 cães; fotos mostram estado terrível

Imagem Psicóloga é denunciada por abandono de filho e maus-tratos de 22 cães; fotos mostram estado terrível
Bnews - Divulgação

Publicado em 28/07/2022, às 07h52 - Atualizado às 07h52   Redação


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Uma psicóloga, de 43 anos, foi denunciada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) por manter o filho, de 14 anos, e 22 cachorros em situação de abandono e mínimas condições de higiene em uma casa com lixo, fezes e urina.

O caso aconteceu em uma residência no bairro Abolição II, na cidade de Mossoró. Ela chegou a ser presa em março deste ano, mas acabou liberada no dia seguinte da prisão, após audiência de custódia.

Segundo o promotor de Justiça Domingos Sávio Almeida, na denúncia oferecida à 2ª Vara Criminal da Comarca de Mossoró foi destacado que ela cometeu abuso e maus-tratos de animais e de abandono de incapaz. O adolescente é filho da mulher com um vereador da cidade.

Para o caso dos maus-tratos aos animais, o promotor recomendou que a pena seja aumentada 20 vezes, diante da quantidade de cachorros que estavam na residência, e com o agravante da morte de dois deles.

A pena por esse crime, sem o aumento e o agravante, quando se trata de cão ou gato, é de dois a cinco anos de prisão, além da proibição da guarda. A pena é aumentada de um sexto a um terço se ocorre morte do animal. Os cães foram entregues aos cuidados de organizações não governamentais.

No caso do abandono de incapaz, a pena é de seis meses a três anos, mas há o agravante de ser o filho dela, o que aumenta em um terço. O Ministério Público também requer que seja fixado valor mínimo para reparação de danos causados pelos crimes, inclusive danos morais coletivos.

O caso
A psicóloga foi presa em flagrante pela Polícia Civil no dia 23 de março, depois que a guarda municipal recebeu uma denúncia e encontrou o adolescente e os cachorros em situação de abandono na residência em Mossoró. O adolescente foi encontrado em estado de choque no local.

A psicóloga afirmou em depoimento na época que tinha viajado com o filho há cerca de 15 dias para Serra do Mel, retornado a Mossoró naquele dia, mas precisou voltar e deixou o menino no local. A Polícia Civil detalhou que na casa, que era bastante suja, não tinha água, comida e os animais estavam há mais de 15 dias sem comer, somente tomando água da chuva.

Na época da prisão da mulher, o pai do menino, um vereador da cidade, disse à Inter TV Costa Branca que lutava pela guarda compartilhada do filho há dois anos, e alegou que a mulher tinha afastado o menino do convívio de toda família. Ele também afirmou que só tomou conhecimento da situação no dia do flagrante.

Protetores de animais que foram ao local afirmaram que, por causa da fome, alguns dos animais já estavam praticando canibalismo. Até a carcaça de um animal foi encontrada na residência. As informações são do G1.

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