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Venda de hotel que pode ameaçar símbolo turístico é investigada por Ministério Público

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Hotel Jatiúca é símbolo marcante do turismo de Maceió  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Marcelo Ramos

por Marcelo Ramos

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Publicado em 08/11/2023, às 07h49


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O Ministério Público de Alagoas abriu investigação sobre a venda e o que será feito com o Hotel Jatiúca, marco inicial e símbolo do turismo em Maceió. As informações são do Uol.

A notícia da venda foi feita pelo site local Agenda A e abriu de imediato uma crítica sobre a falta de debate e eventuais riscos urbanísticos à área de 62 mil m², que entrelaça construções baixas, coqueiros e a lagoa da Anta. Parte da área tem acesso público.

O MP já se antecipou para colher dados formais sobre o empreendimento imobiliário, onde ele será e quais são as pretensões. A ideia é fazer uma atuação preventiva.

Segundo o Uol, para conseguir às informações, o MP mandou ofícios aos grupos vendedor e comprador e à Semurb (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo) e deu prazo de 15 dias para resposta.

O projeto da construtora Record, que comprou o local, é erguer prédios residenciais na área. O receio dos urbanistas é como serão esses prédios e de que forma eles podem impactar a paisagem e o passeio de uma das principais praias da capital alagoana.

Ainda de acordo com a reportagem, há um apego histórico por parte dos moradores de Maceió ao hotel que foi inaugurado em 1979 e fez o turismo crescer na cidade, atraindo artistas e turistas.

Sobre o hotel

O Hotel Jatiúca S.A. pertencia ao grupo Arthur Lundgren Tecidos S.A., da família que controla as Casas Pernambucanas. Ele foi construído no final dos anos 1970 e inaugurado em 1979.

O resort tem uma grande estrutura e ocupa uma área mista: a parte entre a lagoa e o mar é de domínio da União para uso do hotel; e a outra parte foi comprada de um loteamento que existia ao lado da lagoa.

Classificação Indicativa: Livre

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