Nesta segunda-feira (05), os advogados do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza entraram com um pedido de soltura no Tribunal de Justiça da Bahia.
“O pedido de prisão preventiva, o parecer do Ministério Público e a decisão judicial estão fundados, em relação ao paciente Marcos Valério, em meras suposições e frágeis conjecturas”, diz trecho do documento.
De acordo com o habeas corpus, não houve qualquer fundamentação que justificasse a prisão do empresário. Os advogados argumentam que, com a reforma do Código de Processo Penal, a prisão só deve ocorrer em último caso, o que não se encaixa na situação de Valério, que nunca foi condenado nem ofereceu barreiras para a Justiça.
Juntamente com 14 pessoas, ele foi preso na sexta-feira (2), todos acusados de envolvimento em um esquema de grilagem de terras em São Desidério, no oeste da Bahia.
Marcos Valério ficou conhecido após as revelações de um esquema de pagamento de propina no Congresso Nacional, conhecido como mensalão.