Personalidade

Empresário é condenado por chamar filho de Lula de idiota

Imagem Empresário é condenado por chamar filho de Lula de idiota
Declaração, não publicada, foi dada a jornalista da revista 'Veja'  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 24/12/2013, às 13h33   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O empresário Alexandre Paes dos Santos foi condenado pela Justiça por ter chamado Fábio Luís Lula da Silva, filho do expresidente Lula, de idiota, numa entrevista. O valor da condenação, no entanto, não fará muita diferença na vida de nenhum dos envolvidos: ele terá que pagar R$ 5 mil a a Lulinha.

Na entrevista à revista Veja, Alexandre chamou  Fábio de "primário", "idiota" e "uma decepção". Mas a entrevista não chegou a ser publicada. Cabe recurso.

Lulinha soube das declarações ao processar a publicação por reportagens em que foi apontado como lobista.

Santos, também apresentado como lobista nas reportagens, teria dito ao jornalista Alexandre Oltramari, da "Veja", que Lulinha despachava em seu escritório em Brasília.

O empresário negou as afirmações, mas tornou-se réu em processos que o filho de Lula moveu contra a Editora Abril, que publica "Veja", e Oltramari.A revista entregou à Justiça a gravação das conversas de Santos com o repórter, incluindo o trecho em que ele criticava Lulinha.

Ao saber do diálogo, Fábio abriu um novo processo, por dano moral. Perdeu em primeira instância, mas, no último dia 10, a 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo acolheu em parte seu recurso.

A decisão foi divulgada pelo site Consultor Jurídico.

O desembargador Alcides Leopoldo e Silva Júnior considerou que Santos teve intenção de ofender Lulinha, mesmo que sua frase não tenha sido publicada. Para o magistrado, a Abril e Oltramari não causaram danos.

O advogado de Lulinha, Cristiano Martins, disse que recorrerá para que eles também sejam responsabilizados, porque teriam tornado as ofensas públicas ao anexar o áudio ao processo.

Alexandre Fidalgo, advogado da Abril e de Oltramari, refuta o argumento. "Se Lulinha quisesse preservar sua honra, teria pedido segredo de Justiça", disse. O advogado de Santos, Eduardo Ferrão, não foi localizado.

Classificação Indicativa: Livre

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