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Estudo aponta que acariciar cães ajuda a diminuir altos níveis de estresse

Divulgação / WSU
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Publicado em 19/05/2021, às 12h22   Redação BNews


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Acariciar cachorros pode ajudar a diminuir os altos níveis de estresse, principalmente, nesta pandemia de covid-19. A conclusão é de um experimento feito pela Washington State University, nos Estados Unidos. A análise durou três anos e foi finalizada em 2019. A análise apontou que os programas focados exclusivamente na terapia de acariciar cães melhoraram as habilidades cognitivas dos alunos sob alta pressão do que os programas que incluíam informações tradicionais sobre o controle do estresse

Participaram da pesquisa 200 estudantes universitários estressados que concordaram em um programa de carícias nos animais. De todos os voluntários, alguns acariciaram os cães e outros simplesmente sentaram-se ao lado de cada um deles. Com base em amostras de saliva coletadas antes e depois do experimento, os alunos que realmente tiveram contato com os cães apresentaram quedas perceptíveis nos níveis de estresse agudo em comparação com todos os outros.

O estudo passou por três intervenções nos alunos, que incluíram sessões semanais de quatro horas, com foco em questões relacionadas à prevenção ou controle do estresse, à importância do sono à noite ou como lidar com a ansiedade do teste. Um grupo interagia com os cães enquanto fazia atividades como aconselhamento de pares ou aprendia sobre técnicas de alívio do estresse, como meditação.

Na segunda turma, todos os alunos participaram de oficinas sobre esses temas, sem interação com cães. O último grupo dividiu seu tempo entre ver os cães e fazer uma versão resumida das oficinas. Antes e depois do início do programa, os alunos também fizeram um teste que mediu seu funcionamento executivo, como a capacidade de pensar no futuro e planejar metas.

Os pesquisadores analisaram especificamente os alunos com maior probabilidade de ficarem estressados e descobriram que apenas aqueles que passaram pelo programa de terapia com animais de estimação melhoraram suas habilidades de funcionamento executivo, em comparação com os outros dois grupos. Mas o destaque é que essas melhorias ainda existiam, seis semanas após o término do programa.

“Para alunos altamente estressados, verifica-se que uma intervenção bastante informal, focada na interação com os animais, é surpreendentemente mais eficaz do que compartilhar uma grande quantidade de material baseado em pesquisa sobre os efeitos do estresse. Isso é surpreendente porque podemos presumir que os alunos estressados realmente precisam de muitas dessas informações científicas”, disse Patricia Pendry, autora do estudo e professora associada do Departamento de Desenvolvimento Humano da Universidade.

Esta pesquisa é a mais recente para reforçar a reputação dos cães de terapia. Os resultados do estudo foram publicados no AERA Open, um jornal revisado por pares da American Association for Educational Research. Com informações do site argentino Todo Notícias.

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