Polícia

Acusado de matar Eliza Samúdio planeja novas mortes

Publicado em 25/04/2011, às 13h50   Redação Bocão News


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De acordo com reportagem publicada no jornal Estado de Minas, o advogado José Arteiro Cavalcante Lima, assistente de acusação no caso do ex-jogador Bruno, denunciou que o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, sob a acusação de ter assassinado e ocultado o cadáver da modelo Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno, planeja matar o delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil, a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem, o advogado José Arteiro Cavalcante Lima e outras pessoas que, segundo Bola, estariam prejudicando a sua vida.

Arteiro protocolou a denúncia no Tribunal do Júri de Contagem. Segundo o documento do advogado, o plano aquitetado por Bola teria sido relatado a José Arteiro pelo preso Jaílson Alves Oliveira que divide cela em Nelson Hungria com Marcos Aparecido. Ele pediu providências para impedir a prática de tais crimes.

De acordo com a reportagem, José Arteiro foi procurado pela mulher de Jaílson e na segunda-feira teria se encontrado com o preso ouvindo dele as reveleções. No encontro, conforme consta do documento protocolado pelo advogado terça-feira (19) em Contagem, o condenado contou que Bola lhe disse já ter entrado em contato com traficantes do Rio de Janeiro, liderados por um homem conhecido como Nem, para que matem as pessoas indicadas por Marcos Aparecido.

O primeiro nome da lista seria o da juíza Marixa Fabiane, que preside o processo do sequestro, morte e ocultação do corpo de Eliza Samudio. Em seguida, conforme a documentação entregue pelo advogado, vem o delegado Edson Moreira, que comandou as investigações do caso Bruno e foi o responsável pela prisão de Bola, Bruno, Macarrão e outros acusados. José Arteiro também aparece na relação feita por Jaílson.

Outros nomes constam da lista, mas o companheiro de cela de Bola afirmou que só os revelaria diante da Justiça, razão pela qual Arteiro protocolou o documento, levando a Justiça a ouvir Jaílson Alves de Oliveira que, por questões de segurança, deve  ser transferido de prisão, para garantir sua integridade física.

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