Um bebê teve a cabeça decapitada durante o parto no Hospital Cristo Redentor, administrado pela Fundação José Silveira, no dia 6 de setembro, em Itapetinga, no centro-sul baiano. Enquanto a Polícia Civil do município investiga o caso, o médico Rubem Moreira Santos já foi afastado pela fundação após a morte da criança.
Segundo o pai da criança Paulo César Moreira Silva, de 46 anos, contou ao site Correio* que o parto estava programado para acontecer no dia 8 de setembro, mas a mãe do bebê começou a sentir dores dois dias antes. Ela foi levada para o Hospital Cristo Redentor, onde o médico avaliou que o parto seria normal.
Ainda de acordo com o Correio, Paulo César afirmou que o médico teria saído para dar plantão em outro hospital. "Nesse dia ele estava dando plantão em outros três hospitais ao mesmo tempo, no Cristo, na UPA e no Samu", afirma o pai. Ainda segundo o pai da criança, como o médico não estava na unidade, as enfermeiras ligaram pelo menos oito vezes para informar que não seria possível fazer um parto normal. Ao retornar para o Cristo Redentor, o médico insistiu no procedimento.
"A barriga não tinha descido. A última coisa que ela se lembra é do médico e mais quatro pessoas em cima dela para fazer a barriga descer. Depois, ela desmaiou", relatou o pai de Luis Miguel, que nasceria com 5,8 kg. A criança ainda teve as duas clavículas quebradas durante o parto.
Paulo ainda disse acreditar que o bebê ficou preso no canal vaginal e sufocou. Para retirá-lo, o médico decidiu decapitar a criança. O restante do corpo foi retirado por cesariana. Logo após, a equipe médica costurou a cabeça do bebê de volta ao corpo.
