Polícia

PF cumpre prisão em Ilhéus na operação de combate a pornografia infantil

Publicado em 22/11/2016, às 16h34   Redação Bocão News


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A Polícia Federal divulgou nesta terça-feira (22) o balanço da Operação Darknet que investiga a participação de 67 pessoas na troca e na distribuição de fotos e vídeos com conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. 
Na Bahia foram três mandados de busca e apreensão, em Salvador, Ururuca e Ilhéus  e uma prisão em flagrante em Ilhéus. No total, na segunda fase da operação foram cumpridos 61 mandados de busca e apreensão, 4 de prisão e 15 prisões em flagrante.
O combate a rede de pornografia infantil acontece na Bahia e em mais 15 estados. Cerca de 300 policiais federais cumprem as ordens judiciais nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão, Pará, Amazonas e também em Alagoas. 
Desde a primeira fase da Operação Darknet (2014), a Polícia Federal desenvolve metodologia de investigação e ferramentas para identificar usuários da Dark Web, considerado um meio seguro de divulgação de conteúdos variados de forma anônima. A arquitetura desse ambiente impossibilita a identificação do ponto de acesso (IP), ocultando o real usuário que acessa a rede. Poucas polícias no mundo obtiveram êxito em investigações na Dark Web, como o FBI, a Scotland Yard e a Polícia Federal Australiana.
RIMEIRA ETAPA
O início da apuração dos crimes foi ainda em 2013, de acordo com a PF. Um ano depois, em outubro de 2014, 51 pessoas foram presas em 18 estados, durante a primeira fase da operação "Darknet", suspeitas de compartilhar pornografia infantil.
À época, segundo a polícia, os detidos eram todos homens, mas com diversos perfis: havia um militar, um agente penitenciário, um seminarista e empresários. Os nomes deles também não foram divulgados.
A operação "Darknet" foi a primeira investigação, no Brasil, de crimes na "deep web". Os dados desse tipo de rede só são acessados por meio de softwares específicos. Usuários da "internet profunda" têm as informações pessoais protegidas por meio de criptografia e não é possível descobrir seu endereço de IP.
A Polícia Federal afirmou que desenvolve metodologia de investigação e ferramentas para identificar usuários da "deep web", desde a primeira fase da operação Darknet, em 2014. Questionada pela reportagem, entretanto, não respondeu como esses meios funcionam.

Classificação Indicativa: Livre

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