Polícia

Acusado de matar e enterrar companheira em Ruy Barbosa é preso em SP

Publicado em 06/09/2017, às 14h05   Redacão BNews



Mardson Santos Lima, de 29 anos, que tinha um mandado de prisão em aberto pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver, e estava foragido há um mês, foi preso, na terça-feira (5), por policiais civis, na cidade paulista de Diadema, após investigações conduzidas pela Delegacia Territorial (DT), de Ruy Barbosa, no interior da Bahia, onde o crime ocorreu.

O corpo de Moane Oliveira Santana foi descoberto pela equipe da DT/Ruy Barbosa, no dia cinco de agosto, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão no imóvel onde o casal morava, após o pai da vítima registrar o desaparecimento da jovem de 22 anos, que estava sumida desde o mês abril.

A delegada Claudia Bensabath, titular da DT/Ruy Barbosa e responsável pela investigação, informou que ao vistoriarem o imóvel, policiais desconfiaram que o cimento colocado sobre o piso do quintal era novo, e resolveram cavar no local, encontrando o corpo de Moane a cerca de dois metros de profundidade.

Mardson dizia para a família de Moane que ela havia ido embora e que, inclusive, já estava morando com outra companheira na mesma casa. Segundo a Polícia Civil, no dia da descoberta do corpo, o homem acompanhava a atual mulher em uma consulta médica e conseguiu fugir ao ser avisado por familiares sobre a operação da polícia em sua casa.

O homem será recambiado para a carceragem da DT/Itaberaba, onde permanecerá preso, à disposição da justiça.

As operações que resultaram na descoberta do corpo de Moane e na prisão de Mardson Santos Lima foram batizadas de Dom Matias e Xeque Mate, respectivamente. Além das equipes da 12ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/Itaberaba), DT/Ruy Barbosa, Departamento de Polícia do Interior (Depin), Superintendência de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública (SI/SSP) e do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (DIP), houve a participação da Justiça Criminal e do Ministério Público de Ruy Barbosa e Grupo de Operações Especiais (GOE), da Polícia Civil de São Paulo.

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