Polícia

Operação conjunta monitora produtos ilícitos no aeroporto de Salvador

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Cães farejadores do COE e scanners da Receita Federal são utilizados pela polícia  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 01/02/2018, às 11h41   Vinícius Ribeiro


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Uma operação realizada em conjunto pelas polícias Federal e Civil, além da Receita Federal, fiscaliza a entrada de produtos ilícitos através do Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador. O trabalho é direcionado para voos domésticos, com foco em pontos de origem com maiores incidências nas ocorrências.

"A gente quer aumentar a segurança fiscalizando a possível entrada aqui em Salvador, através de voos domésticos, de itens proibidos, ilegais ou irregulares", explicou a delegada Indira Croshere, responsável pelo setor de imigração da PF.

A Operação Voo Legal conta com equipamentos da Receita Federal para monitorar armas, drogas e produtos contrabandeados. "Estamos utilizando a estrutura da Receita para escanear as bagagens, não só as bagagens de mão que já são escaneadas em todos os aeroportos, mas também as bagagens despachadas, chamadas bagagens de porão", frisou Croshere. 

Ela explica ainda que a escolha dos voos é aleatória. "Já fiscalizamos 26 voos e quase 4 mil passageiros, e dessa mostragem a gente faz uma análise de risco, dependendo da localidade e escolhendo companhias aéreas distintas", contou ao BNews

A intensificação conjunta deve permanecer até à véspera do início do Carnaval, quando o contingente da Polícia Civil será direcionado para festa popular. No entanto, a PF ressalta que continua o trabalho de fiscalização no Aeroporto de Salvador.

TRÊS CÃES - De acordo com a Polícia Civil, o trabalho de monitoramento do tráfico de drogas no aeroporto, assim como na rodoviária, rodovias e terminal ferry boat, é reforçado durante o verão por conta do maior fluxo de visitantes.

"Há um incremento de dezembro pra frente, culminando no fim do Verão com o aumento na quantidade apreensão. Seguramente, pelo número de foliões que vem (para Salvador), talvez o comércio fique mais incrementado para usuários de drogas", apontou o delegado André Garcia, do Draco (Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado), ressaltando que as apreensões geralmente são oriundas da região Norte, que tem ainda o Sul do país em sua rota. 

O trabalho da Polícia Civil conta com três cães farejadores: o Cock Spaniel ‘Funk’, e os pastores alemães, ‘Troy’ e ‘Coe’. "Eles são treinados desde filhotes. Nos primeiros meses de vida, até um ano e dois meses, eles passam por um processo de socialização de ambientes, com pessoas, com outros cães, para que ele não tenha nenhum tipo de agressividade e possa se sentir seguro em todos os ambientes. A partir daí, o animal passa por um trabalho de caça e possessividade por um brinquedo, quando se introduz o odor da droga para que ele possa dar a indicação", detalhou o inspetor da Polícia Civil Luís Bastos, coordenador de canil do Centro de Operações Especiais (COE).

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