Polícia

Polícia quer reduzir criminalidade nos dez bairros de maior violência

Publicado em 21/09/2011, às 09h55   Redação Bocão News


FacebookTwitterWhatsApp


Dez bairros de Salvador que concentraram 63% das ocorrências policiais da capital baiana em 2010 vão ser alvo de ações da Secretaria da Segurança Pública em 2012. A informação foi passada pelo delegado-chefe, Hélio Jorge Paixão, durante o Seminário Internacional sobre Políticas e Estratégias de Enfrentamento do Crime Organizado: Saberes e Práticas, nesta terça-feira, 20, no Fiesta Bahia Hotel.

Os bairros que serão contemplados são Chapada do Rio de Vermelho, Itapuã, Nordeste de Amaralina, Liberdade, Pirajá, Paripe, Periperi, Tancredo Neves, Fazenda Coutos e Pau da Lima. O Calabar fazia parte desta lista mas acabou beneficiado, em abril deste ano, com uma Base Comunitária, destaca o delegado-chefe: “A medida nos tem rendido bons frutos”, adiantou.

A ação prioritária sobre essas 10 áreas da cidade responde a uma mudança na gestão da Segurança Pública promovida pelo programa Pacto pela Vida, lançado em abril deste ano. Esses dez bairros concentram a maior ocorrência de crimes graves, como homicídios, assaltos e sequestros.

A Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-BA) pretende aliar a análise sobre as estatísticas criminais com o objetivo de direcionar as ações policiais, à integração entre as polícias Civil e Militar e a perícia técnica, segundo explica Jorge. O modelo a ser adotado foi inspirado nos estados de Pernambuco e Rio de Janeiro, cujas capitais, em dez anos, conseguiram reduzir o índice de homicídios em 15% e 45%, respectivamente.

“O estudo científico dos dados nos dá uma clareza muito grande daquilo que temos que atacar”, diz o delegado. Segundo Jorge, são três os crimes que preocupam: homicídios, na capital, tráfico de drogas, na capital e interior, e os assaltos a bancos, no interior. Até o final deste ano, a SSP-BA vai estabelecer metas para a redução da criminalidade que vão nortear o trabalho de 2012 a 2015.

A redução de 16% no número de homicídios no primeiro semestre deste ano seria um reflexo do novo modelo, acredita Jorge. “A investigação logo após o crime faz com que outras condutas sejam inibidas, pois reduz a sensação de impunidade”, avalia.


Fonte: Jornal A Tarde


Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp