Polícia

Em protesto à reforma administrativa, policiais civis paralisam atividades nesta terça

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O Presidente do SINDPOC, Eustácio Lopes, afirma que a reforma vai impactar diretamente na vida dos servidores públicos que já estão há três anos sem reajust  |   Bnews - Divulgação Arquivo Bocão News

Publicado em 10/12/2018, às 13h34   Redação BNews



Policiais que trabalham nas Coordenadorias Regionais do interior baiano e nas delegacias especializadas irão paralisar as atividades, nesta terça-feira(11), no período vespertino, para acompanhar a votação da reforma administrativa

Com faixas, cartazes  e apitos, os servidores da  Segurança Pública baiana irão protestar contra a reforma administrativa  encaminhada pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa, a partir das 13hs, em frente à ALBA, localizada no CAB. O aumento da alíquota previdenciária  de 12% para 14%, a extinção dos 590 cargos das Coordenações de plantão da Polícia Civil e a diminuição do custeio que o Estado tem com o PLANSERV de 4% para 2%, estão previstas para serem votadas na tarde  terça-feira(11).

O Presidente do SINDPOC, Eustácio Lopes, afirma que a reforma vai impactar diretamente na vida dos servidores públicos que já estão há três anos sem reajuste. Como exemplo, Lopes menciona a dificuldade de atendimento do PLANSERV  após a implementação do sistema de cotas. " Se o PLANSERV já estava precário, o servidor já tinha dificuldades em agendar os exames e os procedimentos cirúrgicos, devido às cotas que foram estabelecidas. Com essa diminuição do investimento no PLANSERV, o servidor vai para padecer. É necessária a participação de todos nós porque vamos sofrer um grande prejuízo", frisa o dirigente sindical.

Na última quinta-feira(6) os sindicalistas entregaram um Termo de Acordo ao líder do governo, o deputado estadual Zé Neto( PT-BA).As categorias da Segurança Pública apresentam uma proposta de contrapartida, caso o Governo do Estado não recue em relação à reforma administrativa. O documento solicita como Compensação Geral para todas as categorias o aumento do auxílio-alimentação de R$9,00 para R$20,00; a implementação do Programa Habitacional  através da Superintendência de Desenvolvimento Urbano( SDU) e a redução da contribuição previdenciária dos inativos e pensionistas.

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