Idosa é assaltada no Virada Salvador; visitantes reclamam de esquema de segurança

O Festival Virada Salvador 2019 está gerando dor de cabeça tanto para quem chega, quanto para quem sai. Visitantes que decidiram curtir a festa nos dois primeiros dias relataram ao BNews problemas no esquema de segurança do evento, organizado pela Prefeitura de Salvador.

Aos 56 anos, Lenise Braga foi vítima de marginais durante a primeira noite do festival da Virada. Ao BNews ela contou que ficou desesperada ao perceber o assalto. Além dela, que estava acompanhada de mais três pessoas, um sobrinho também foi assaltado e ficou sem o celular. Lenise conta que ficou decepcionada com a organização do evento. 

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"Eu tenho um problema no joelho e tive que ficar aguardando na fila quilométrica, que não tinha detector de metais. Todo mundo passava sem revista. Um absurdo. Quando fui assaltada procurei um posto policial para registrar um boletim de ocorrência e não existia. Poucos policiais ficavam do lado de fora. Foi tudo horrível. Não volto nunca mais", desabafa.

A reportagem do BNews circulou por toda a área do evento e constatou outros problemas. Além das longas filas, foram instaladas poucas saídas de segurança - a maior parte delas voltadas para a área da praia. A primeira delas, do lado direito do palco, permanecia fechada já durante o show de Devinho Novaes, na noite deste sábado (29).

Quem curte a festa na pista, na área próxima aos camarotes, conta apenas com uma saída de emergência instalada ao fundo do evento, na área gourmet. Quem fica mais próximo ao palco corre maior risco, já que uma estrutura metálica para transmissão de vídeo divide o público ao meio e quem está do lado esquerdo fica encurralado em uma pequena área. Em caso de emergência, esse público poderia ter problemas de evacuação do local, apontaram alguns visitantes.