Polícia

Histórico de violência de DJ pode fundamentar pedido de prisão preventiva, afirma advogada

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DJ John Oliver é acusado de agredir a ex-namorada com socos e pontapés  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Facebook

Publicado em 07/01/2019, às 17h17   Shizue Miyazono



Após João René Espinheira Moreira, 33 anos, conhecido como DJ John Oliver, ter sido acusado de agredir com socos e pontapés a ex-namorada Juliana Galdino, 26 anos, vários casos vieram à tona. Outras mulheres apareceram para denunciar o músico e o BNews teve acesso a inúmeras ocorrências policiais contra o suspeito e o jornal Correio afirmou que ele já responde a quatro processos no Tribunal de Justiça.

À publicação, a advogada criminal Maria Brito afirmou que cada caso é um caso, mas quando o acusado tem um histórico de violência doméstica, como é o caso do DJ, quando o pedido de medida protetiva é feito, o juiz analisa todo o contexto. “Tanto da situação fática, daquela que está sobre análise desta agressão especifica, como do histórico dele é analisado para poder dimensionar, para poder saber quais as medidas protetivas que ele pode determinar em favor daquela mulher. Esse histórico é analisado pelo juiz, mas fica muito a critério e muito vinculado ao fato específico, mas isso não quer dizer que o juiz não esteja atento ao histórico de violência dessa pessoa”.

A advogada lembrou, ainda, com as inúmeras ocorrências contra o DJ e os processos que ele responde pode influenciar o juiz a conceder a medida protetiva e seja mais severo com as medidas de constrição dos direitos dele. “Em casos mais graves, pode ser um fundamento de um pedido prisão preventiva dele”.

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