Polícia

Ato pede justiça pela morte do casal Paulo Colombiano e Catarino Galindo

Redação BNews
Todos apontados como culpados pelo crime respondem em liberdade  |   Bnews - Divulgação Redação BNews

Publicado em 28/06/2019, às 11h55   Aline Damazio


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Amigos e parentes de Paulo Colombiano e Catarino Galindo realizaram um ato, em frente ao Fórum Ruy Barbosa, em Nazaré, para pedir justiça pela morte do casal de sindicalistas, nesta sexta-feira (28).

Vestidos com camisas pretas e faixas que traziam a foto do casal, a manifestação também chamava atenção para que a memória das vítimas não seja esquecida. Neste sábado (29), o crime completará nove anos, ainda sem solução. Familiares pedem que os culpados pelo crime sejam presos e conduzidos a júri popular. 

O irmão de Catarina Galindo, o bancário Geraldo Galindo, 56 anos, destaca o sofrimento dos parentes ao verem que as pessoas apontadas como culpadas estão em liberdade. “Estou indignado. São nove anos de impunidade. Quem cometeu esse crime está esse tempo todo sem pagar. É muito doloroso para todos nós. Até todos os culpados irem para júri popular estaremos chamando atenção para que esse caso não caia no esquecimento”, afirma.


Segundo investigações sobre o crime, a morte de Paulo Colombiano, que era tesoureiro do Sindicato dos Rodoviários, foi motivada por valores indevidos cobrados pela empresa do plano de saúde para o sindicato. Desde então, cinco pessoas respondem ao processo relacionado ao crime. Entre eles, os donos da empresa que prestava o serviço de plano de saúde e funcionários da empresa. Os acusados foram presos em 2012, mas em 20 dias foram liberados para responder ao processo em liberdade na cadeia.

Para o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Hélio Ferreira, o ato pelo 9° ano consecutivo tenta denunciar a morosidade da Justiça. “A nossa esperança todos os anos é que o Poder Judiciário atenda esse clamor e que os culpados sigam para júri popular. Os rodoviários cobram resultado e prisão para quem cometeu esse crime. Continuaremos até que os culpados desse assassinato cruel estejam na cadeia”, promete o rodoviário.

O Bnews entrou em contato com o Tribunal de Justiça  da Bahia para saber sobre a tramitação do processo e, até o fechamentom desta matéria, nenhuma informação foi enviada.

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