Polícia

“A PM continua trabalhando e muito”, diz comandante de operações da polícia sobre greve

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Comandante afirmou há “iminência de crimes” por parte dos grevistas em ataques ocorridos em Salvador  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 10/10/2019, às 13h19   Redação BNews


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O coronel Humberto Sturaro, comandante de operações da Polícia Militar, reforçou nesta quinta-feira (10) que a corporação continua nas ruas, trabalhando normalmente, mesmo após um grupo de PMs liderado pelo deputado estadual Soldado Prisco (PSC) decretar greve por tempo indeterminado na terça-feira (8). Segundo Sturaro, a ordem dentro da PM é marcar presença na cidade para que a população se sinta segura e tenha certeza de que a situação está sob controle.

“Temos que resolver a situação para acabar com a sensação de insegurança, de terrorismo na sociedade. A tropa está nas ruas todos os dias, 24h. Temos que fazer o possível e o impossível para sermos vistos. Você passa em determinados lugares todos os dias e já está acostumado a não ver viatura. Com essa situação, você começa a procurar [viatura]. Onde você não via, você quer ver”, declarou, em entrevista ao programa Balanço Geral, apresentado por José Eduardo, na RecordTV Itapoan.

Sturaro afirmou também que há “iminência de crimes”, por parte dos grevistas, em ataques ocorridos em Salvador. Na madrugada desta quinta (10), um policial militar fora de serviço chegou a ser conduzido até a Corregedoria da corporação, após ter sido encontrado com duas armas e colete balístico, em uma motocicleta, próximo do Shopping Paralela. Horas antes, um ônibus  foi parado na região por uma dupla, em uma motocicleta. O veículo acabou atravessado na pista.

“Após a deflagração [da greve], começamos a conviver com crimes que não são diários. Não é todos dias que viaturas são cercadas e alvejadas, atiram a esmo em bancos, colocam ônibus no meio da pista”, declarou. 

Questionado se a PM abriu negociação com o grupo de manifestantes, o comandante disse que não, mas que o governo estadual está aberto ao diálogo. “Ainda não sentamos para conversar porque todas as pautas foram levadas ao comandante. Se for necessário sentar para tranquilizar a sociedade, podemos sentar para conversar”, disse. 

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