A polícia desarticulou, na quinta-feira (1º), uma quadrilha de estelionatários, composta por 11 pessoas, entre elas quatro porteiros e um administrador de condomínios de luxo em Salvador. A prisão foi realizada por agentes do Serviço de Investigação da Delegacia de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Dreof) e do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP). No total, a polícia estimou que os golpes contra moradores de condomínios ultrapassassem R$ 500 mil.
A partir da denúncia feita por uma das vítimas, a polícia deu início às investigações e deflagrou uma operação denominada “Platino”. Apontado como líder da quadrilha, Valdinei Souza dos Santos, “Nei”, 29 anos, recrutava porteiros de condomínios de luxo para integrar a quadrilha.
De acordo coma polícia, os acusados retiam faturas e correspondências dos moradores para entregar aos demais integrantes da quadrilha. Agindo há cerca de dois anos na cidade, os condomínios onde foram dados os golpes estão localizados no Horto Florestal, Jardim Armação e Paralela. Além de Valdinei, foram presos Waldemir Silva Filho, “Dimas”, 34, Jânio Silva Arcanjo, 35, a esposa de Valdinei, Emanuela Oliveira Santos, 31, Gleide dos Santos Correia, 32, e o marido dela, José dos Santos Camedo, “Peu”, 37. Este último prestava serviços de motorista particular para uma família residente no Condomínio Mansão Imperial Boulevard, no Horto Florestal.
Já os porteiros Felipe Ferreira Lima, 26, Ednei Carvalho Neves, 31, Josenildo Silva da Silva, “Big”, também 29, e o administrador Vagner Valdo Rocha Rodrigues, 29, foram detidos nos próprios empregos, respectivamente no Horto Florestal e no Condomínio Mirante do Atlântico, em Jardim Armação. Segundo o delegado, a figura do porteiro era de fundamental importância para as práticas ilícitas da quadrilha.
A polícia cumpriu 11 mandados de prisão e 14 de busca e apreensão. Também foi apreendida uma pistola 9 mm e um carregador de 15 munições, três veículos (dois Punto e um Ágile), 13 computadores, 15 celulares, 18 cartões de crédito e débito, R$ 5.745, em espécie, e duas câmeras digitais.
Fotos: Polícia Civil
Nota publicada às 7h
