"Suspeitos tentaram jogar provas por janelas e no sanitário", afirma MP sobre operação de combate a pedofilia

Cinco pessoas foram presas em Salvador e seis no interior da Bahia durante a operação “Dirty Web” realizada desde às 6h, desta quinta-feira (30). Os materias apreendido durante a ação foram apresentados durante coletiva de imprensa, na sede do Ministério Público, em Nazaré. 

A coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), Ana Emanuela Cordeiro, informou que as investigações duraram mais de seis meses após denúncia da polícia de São Paulo para a polícia da Bahia e a Gaeco foi acionada para investigar o caso. “Após monitoramento de indícios desse crime em municípios da Bahia, demos continuidade as apurações e chegamos a esse grupo que trocava, armazenava, compartilhava e comercializava imagens pornográficas evolvendo crianças”, afirma.

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Ainda de acordo com a coordenadora, com a chegada da polícia, alguns dos acusados tentaram descartar as provas do crime. “Em Salvador, os acusados foram presos em Castelo Branco, Itapuã, Paralela e São Marcos e, quando chegamos com mandato de busca e apreensão, suspeitos tentaram jogar as provas por janelas e no sanitário. Já no município de Aratuípe, até um estúdio de fotografia com doces, dvds infantis, remédio entorpecentes foi encontrado na casa de um dos suspeitos”, diz.

Os presos foram encaminhados para a Delegacia Especializada de Repressão a Crime contra Criança Adolescente (Derca) regionais e estão à disposição da Justiça.

Inicialmente, a assessoria de imprensa divulgou a prisão de 12 suspeitos, o que foi retificado durante a coletiva de imprensa.

As investigações continuam para monitorar e encontrar as vítimas do crime de pedofilia que estavam nas imagens e prender os outros envolvidos no crime.