Polícia

Corregedoria considera lícita a ação dos PMs no caso Paraisópolis que terminou com 9 mortos

Redação BNews e Agências
MP pode concordar com arquivamento, pedir novas diligências ou apresentar denúncia   |   Bnews - Divulgação Redação BNews e Agências

Publicado em 08/02/2020, às 12h01   Redação BNews


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O inquérito instaurado pela Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo que apurava a conduta de 31 PMs envolvidos em uma tragédia de Paraisópolis foi concluído nesta sexta-feira (7), pedindo a isenção dos agentes e o arquivamento da investigação. 

Por meio da DHPP, a Polícia Civil ainda investiga a operação que ocorreu no dia 1º de dezembro de 2019 durante um baile funk no bairro da Zona Sul de SP. Entre as vítimas, há um baiano. 

No entendimento da Corregedoria da PM, apesar das nove mortes, a ação dos policiais foi lícita e eles agiram em legítima defesa. O documento assinala ainda que os PMs sequer praticaram infração militar.

O relatório é assinado pelo encarregado do inquérito, capitão Rafael Oliveira Cazella. As conclusões dele foram referendadas pelo subcomandante da Polícia Militar de São Paulo. O inquérito tem cerca de 1.600 páginas e está nas mãos do juiz Ronaldo João Roth da 1ª Auditoria do Tribunal da Justiça Militar.

Há outra investigação em curso na Polícia Civil que pode ter uma conclusão diferente. 

Na segunda (10), o documento deve chegar ao Ministério Público, que após avaliar pode pedir novas diligências, concordar com o arquivamento ou apresentar denúncia. 

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