Polícia

Tiros que mataram Adriano da Nóbrega foram dados a mais de 1,5 m de distância, aponta laudo

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Não foram encontradas evidências de que ex-capitão tenha sido torturado  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 22/04/2020, às 07h29   Redação Bnews


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Os dois tiros que mataram o ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega foram feitos a uma distância superior a 1,5 metro, de acordo com exame de necrópsia feito no Instituto Médico Legal (IML) do Rio. O documento foi obtido com exclusividade pelo G1. Adriano foi morto em fevereiro, na cidade de Esplanada, após um confronto com policiais militares.

A perícia feita pelo Departamento Geral de Polícia Técnico-Científica, da Secretaria de Polícia Civil do Rio, considera curta distância apernas quando é inferior a 1,5 metro, fato que evidência que não houve tortura, embora os peritos não descartem essa hipótese. O exame foi feito após um pedido do Ministério Público da Bahia e da família do ex-capitão. Uma primeira necrópsia já havia sido realizada no Instituto Médico Legal de Alagoinhas.

Ainda segundo a perícia, por causa do estado de decomposição do corpo, não foi possível identificar as lesões que levaram à morte, mas os tiros foram dados por uma carabina IA2, calibre 556, e por um fuzil 7.62, mesmas armas utilizadas na operação. 

Os disparos quebraram a clavícula direita e os arcos das costas do lado direito e do lado esquerdo. As fraturas, segundo a perícia, "são compatíveis com as produzidas pela energia dissipada pela passagem de projéteis de arma de fogo".

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