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Oficiais rejeitam proposta do Governo e greve não está descartada

Imagem Oficiais rejeitam proposta do Governo e greve não está descartada
"A prospota foi vazia e bruta", diz major  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 07/02/2012, às 18h35   Caroline Gois


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Após os oficiais da Polícia Militar realizarem um ato de protesto, na noite de segunda-feira (6), na sede da Associação dos Oficiais da Polícia Militar, na Pituba, uma nova mesa de negociação foi aberta nesta terça-feira (7) e ainda está em andamento.
"Ontem recebemos uma proposta do governo muito vazia e bruta. Não havia nela os valores específicos dos soldos e dos GAPs 1,2,3 e 4. Já solicitamos uma nova propostas e desde cedo o presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (AOPM/Ba) e governos estão reunidos", disse o major Copérnico Mota da Silva. 
Ontem, o major reuniu cerca de 250 associados em um ato de repúdio contra o tratamento dispensado aos policiais militares em greve, que estão acampados na Assembleia Legislativa. 
Por considerar violenta a atitude do Exército contra os grevistas acampados na Assembleia, os oficiais sentiram a necessidade de demonstrar o posicionamento de insatisfação com a situação e com as condições de trabalho da categoria. "Hoje ainda iremos postar em nosso site (www.aopmba.com.br) um documento formalizando este ato 
de protesto em prol dos PMs grevistas", afirmou Copérnico.
Dentre as reivindicações dos oficiais, estão a necessidade do cumprimento de três pontos. A anistia administrativa para os líderes do movimento e revogação dos mandados de prisão; o pagamento da GAP 4, a partir de março; além de uma mesa de diálogo permanente para futuras negociações são exigidos pela categoria.
Existe a possibilidade dos oficiais aderirem a greve que começou no dia 31 de janeiro, mas, de acordo com o major Copérnico, “enquanto não forem esgotadas todas as possibilidades de negociação, continuaremos dialogando. Greve somente em último caso”, garantiu.

Foto: Luiz Fernando// Bocão News

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