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Vídeo: Manifestantes na Barra mandam recado ao Comando Geral da PM: “Fora Coutinho”

Vagner Souza / BNews
Bnews - Divulgação Vagner Souza / BNews

Publicado em 29/03/2021, às 11h14   Redação BNews*


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Os manifestantes que participam do ato após a morte do soldado Wesley no largo do Farol da Barra pediram a saída do Comandante-Geral da Polícia Militar, Coronel Paulo Coutinho, da função. Na manhã desta segunda-feira (29), incitados pelo deputado Prisco (PSC), atribuíram a culpa pela operação que resultou na morte do PM a alta cúpula da Polícia Militar e ao governador Rui Costa (PT).  

Pelo que foi dito no evento, será contratado o mesmo perito que cuidou do caso Cabula e Geovane para avaliar tecnicamente a operação que resultou na morte do PM. O custeio seria feito pela ASPRA (Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia). 

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Em fala para os manifestantes, o deputado afirmou que deve ser encontrado o culpado pela morte do agente e apontou o governador Rui Costa (PT) como mandante do caso. “A gente não pode ficar só gritando, tem que achar medidas jurídicas”, disse o deputado Prisco. 

Vale destacar que, em dado momento, representantes dos praças tentaram falar que ainda não sabe a motivação do surto de Wesley, mas os manifestantes interromperam para falar que ele queria trabalhar.

O ato de protesto contra atuação do Estado no caso do soldado Wesley Soares Góes, baleado após mais de três horas de negociação com equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), no domingo (28), teve pouca adesão, pois se apontava, inclusive, uma eventual greve da categoria, já descartada pelas autoridades.

Wesley disparou tiros para cima na região do Farol da Barra. Segundo a Polícia Militar, o homem, que estava com o rosto pintado nas cores verde e amarelo, apresentou descontrole emocional e realizou disparos para cima.

Wesley Góes foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e levado para o Hospital Geral do Estado (HGE). Segundo o major da 72ª CIPM, Hosannah Santos Rocha, o soldado chegou a ficar intubado, mas não resistiu. 

Relatos da família apontam que Wesley Góes nunca tinha apresentado surtos. Durante a situação, ele estava com o rosto pintado de verde e amarelo.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), o policial foi baleado após disparar com fuzil contra guarnições do Batalhão de Operações Policiais Especiais e terminou neutralizado. Depois de o PM ser baleado, jornalistas foram alvos de tiros de borracha após tentativas dos policiais de afastarem os profissionais da imprensa do local.

Em nota, o Sinjorba disse que "condena veementemente o comportamento dos policiais envolvidos neste lamentável episódio". A instituição também contou que "não havia qualquer necessidade de agir daquela maneira pois os jornalistas estavam trabalhando e não representavam qualquer ameaça aos PMs ou à operação".

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