Polícia

Operação Cáfila: Justiça determina prisão temporária de militar e tenente-coronel alvo da Alcateia tem afastamento prorrogado

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O Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou a operação Cáfila na última quarta-feira (28)   |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 29/04/2021, às 15h16   Redação BNews


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A justiça decretou nesta quinta-feira (29), com base em evidências colhidas na operação Cáfila, a prisão de mais um militar suspeito de participar do sequestro de Alex Cirino Barbosa no último dia 7 de abril em Paulo Afonso, Itaparica. O oficial está foragido.

De acordo com a decisão judicial que determinou a prisão temporária, diálogos do suspeito comprovam que ele tinha ciência de todos os fatos ocorridos durante o rapto, havendo, portanto, indícios suficientes do seu provável envolvimento no crime.

O Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou a operação Cáfila para apurar o episódio na última quarta-feira (28). Cirino, que é uma das principais testemunhas da operação Alcateia, segue desaparecido e não há sinais de que ele esteja vivo.

No final do ano passado, a Justiça recebeu duas denúncias oferecidas pelo parquet contra 11 policiais militares, apontados como integrantes de milícias, conforme investigação da Operação Alcateia. As acusações acontecem no âmbito da Alcateia, deflagrada em outubro de 2020

De acordo com informações do MP-BA, também foi deferida a renovação, por 180 dias, do afastamento do tenente-coronel Carlos Humberto da Silva Moreira, no âmbito da Alcateia. 

Segundo o parquet, ele foi alvo de buscas no âmbito das investigações, por suspeita de integrar uma organização criminosa voltada para prática de crimes de homicídio e tráfico de drogas, entre outros. 

Seu afastamento tem como objetivo garantir a integridade da instrução criminal, vez que a justiça entendeu que o réu se utilizava do cargo público para praticar ou facilitar a prática dos ilícitos cometidos por organização criminosa, dentre os quais estão homicídio, tráfico de drogas, além de outros delitos típicos de atividade de milícia, como tortura e extorsão.

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