Polícia

Família de mortos após furto no Atakarejo poderá usar inquérito policial para ajuizar processo indenizatório

Reprodução/ Arquivo pessoal
A responsabilidade criminal, por sua vez, fica sendo apurada pela polícia e pelo Ministério Público da Bahia  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Arquivo pessoal

Publicado em 07/07/2021, às 15h58   Márcia Guimarães


FacebookTwitterWhatsApp

A família de Bruno Barros e Yan Barros, tio e sobrinho mortos após serem flagrados furtando carne no Atakarejo do Nordeste de Amaralina em abril deste ano, poderá utilizar o processo criminal para ajuizar uma ação cível contra a rede de supermercados. 

Em coletiva nesta quarta-feira (7), a diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Andréa Ribeiro, e a presidente do inquérito, delegada Zaira Pimentel, explicaram que o inquérito policial poderá servir de base para que a família acione a Justiça em busca de indenização.

A responsabilidade criminal, por sua vez, fica sendo apurada pela polícia e pelo Ministério Público da Bahia, que ainda se manifestará após analisar o inquérito produzido pela delegada Zaira. 

Até o momento, a Polícia Civil indiciou seis funcionários do Atakarejo e prendeu quatro por participação nas mortes de Bruno e Yan. Outros seis presos são apontados como traficantes do bairro. Treze pessoas encontram-se foragidas.

No inquérito policial, os suspeitos foram indiciados por homicídio qualificado, omissão de socorro e ocultação de cadáver.


Classificação Indicativa: 10 anos

FacebookTwitterWhatsApp