O superintendente do Salvador Shopping é aguardado no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para depor sobre o assassinato do adolescente Tarsis Santos Lima, 17 anos, morto na sexta-feira (2), numa passarela, nas proximidades daquele centro comercial, com um tiro no abdômen, efetuado por homem ainda não identificado, que segundo testemunhas eram seguranças do shopping.
A delegada Clelba Regina Teles do DHPP, que conduz as investigações, também aguarda as imagens, já solicitadas, do circuito de segurança da área externa do shopping center, e os laudos periciais do Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Até o momento, 12 pessoas, entre testemunhas, funcionários do shopping e familiares da vítima, já foram ouvidas no DHPP. Nesta terça-feira, o supervisor de segurança do shopping depôs no DHPP e negou que policiais civis integrassem o quadro da Prosegur, empresa que presta serviço de segurança para o Salvador Shopping. De acordo com a delegada Clelba, o supervisor da segurança disse não ter identificado em nenhum funcionário da empresa características do retrato falado confeccionado pelo DPT, com base nos depoimentos de testemunhas e divulgado na segunda-feira (5).