Polícia

‘Ela tomou meu celular, tirou o fio do interfone, me trancou no banheiro’, detalha babá que se jogou de prédio no Imbuí

Reprodução/ RecordTV Itapoan
Ela contou ao Balanço Geral que estava há cerca de três meses desempregada e viu o anúncio de emprego em um site na internet  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ RecordTV Itapoan

Publicado em 26/08/2021, às 13h24   Redação BNews


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A babá de 25 anos que se jogou do terceiro andar de um prédio no bairro do Imbuí, para fugir da patroa, depôs nesta quinta-feira (26), na 9ª Delegacia de Polícia/Boca do Rio, e precisou ser carregada para chegar e sair do local, pois fraturou o pé direito. A jovem recebeu alta médica do Hospital Geral do Estado (HGE), na noite anterior.

Ela contou ao Balanço Geral que estava há cerca de três meses desempregada e viu o anúncio de emprego em um site na internet. Após conversar com a contratante, saiu de Itanagra e veio para Salvador para cuidar de trigêmeas. No entanto, ao avisar à patroa que não ficaria no trabalho, a mulher teria surtado e começou a agredi-la com tapas, mordidas, puxões de cabelo.

“Percebi que ela se transformou quando eu disse que não ficaria. Ela tomou meu celular, tirou o fio do interfone, guardou a chave de casa. Quando chegaram a interfonar me procurando, dizia que não tinha ninguém com meu nome lá. Não me dava comida e nem água. Ela me trancou no banheiro e, no desespero, pulei”, relatou a babá.

Ao se jogar do apartamento, ela acabou caindo no primeiro andar e foi socorrida por vizinhos, quando inclusive teria sido ameaçada novamente pela patroa. O advogado da vítima, Bruno Oliveira, adiantou ao Balanço Geral que a polícia teve acesso às câmeras de segurança do prédio e está realizando diversas diligências para ajudar na investigação.

A residência onde as agressões teriam acontecido era repleta de câmeras, o que pode ajudar no trabalho da polícia. A grande repercussão do caso motivou outras três mulheres que teriam trabalhado na casa da acusada a denunciar a ex-patroa. 

Duas das ex-empregadas disseram ao Balanço Geral que trabalharam por pelo menos 15 dias e sequer receberam pagamento. Uma delas afirmou que era obrigada a acordar às 5h e só podia dormir às 00h. 

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