Uma barra de crack avaliada em R$ 8 mil foi apreendida, na terça-feira (19), durante operação da 11ª Delegacia Territorial (DT/Tancredo Neves), em Pernambués, para combate ao tráfico de drogas. Além da droga, que fracionada renderia mais de 500 pedras de crack, os policiais encontraram quatro granadas, munição, uma pistola, maconha e cocaína, em alguns imóveis ocupados pelo bando.
A operação, que resultou na prisão de seis traficantes, entre eles três adolescentes, é um desdobramento de outra ação, iniciada em fevereiro deste ano, que resultou na apreensão de R$ 40 mil em drogas, uma metralhadora 9 mm, várias armas e na prisão de outros oito bandidos.
Everton Vieira Santos, Jeconias dos Santos Queiróz e Rafael Martins dos Santos estavam de posse ainda de 390 pedras de crack, um saco com cerca de 100 gramas de maconha à granel, certa quantidade de cocaína e crack em pó e duas balanças de precisão. Todos acabaram autuados em flagrante por tráfico de drogas e ficarão custodiados na carceragem da unidade policial. Os três garotos, todos com 17 anos, foram encaminhados para a Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI).
Arsenal
Daniel e os comparsas integram uma quadrilha de traficantes que começou a ser desarticulada pela 11ª DT, em fevereiro deste ano. Na ocasião, a polícia apreendeu uma metralhadora 9 mm, de fabricação americana, dois revólveres, uma pistola, coletes balísticos e mais de 800 gramas de pasta base de cocaína, avaliados em aproximadamente R$ 40 mil, e mais de 200 munições em dois imóveis, no bairro de Pernambués.
Foram presos ainda presos Manuel Carlos Rocha Junior, 36 anos, Luan Fabrício Paiva Batista, 19, Bruno Paiva Batista, 20, Josevânia de Jesus Pereira, 20, Hebert Almeida Ribeiro, 18, e Deusdnéia Marinho Paiva, 54, e um casal de adolescentes encaminhados à DAI.
“Com as apreensões do mês passado e dessa madrugada, conseguimos retirar boa parte das armas e da quadrilha de circulação, causando um prejuízo de quase R$ 50 mil em drogas”, explicou o delegado Guilherme Machado, reiterando que as investigações devem continuar até a prisão dos líderes do bando, já identificados pelos apelidos de “Pita” e “Ronaldo”.
