Polícia

Advogado acusado de matar namorada no Rio Vermelho vai para prisão domiciliar

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O juiz Horácio Moraes Pinheiro decretou a prisão preventiva, porém, ressalta que, caso não haja “sala de estado maior”, a determinação será convertida em prisão domiciliar  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 18/10/2021, às 17h09   Redação BNews


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O advogado criminalista José Luiz de Britto Meira Júnior, acusado de matar a namorada em um apartamento no bairro do Rio Vermelho, vai para prisão domiciliar, após audiência de custódia realizada na tarde desta segunda-feira (18). A informação foi confirmada ao BNews pelo advogado Domingos Arjones.

Arjones, afirmouque seu cliente já retorna para casa nesta terça-feira (19). "É o direito dele. Agora, é provar que ele não tinha a intenção de matar e que foi disparo acidental", disse.

Na decisão obtida pela reportagem, consta que o juiz Horácio Moraes Pinheiro decretou a prisão preventiva de José Luiz, porém, ressalta que, caso não haja locação adequada para o acusado, uma “sala de estado maior”, já que é advogado e encontra-se em meio a uma pandemia, a determinação será convertida em prisão domiciliar.

José Luiz foi preso em flagrante na madrugada do domingo (17) após matar Kesia Stefany da Silva Ribeiro, de 21 anos, com um tiro na cabeça. Ele chegou a levar o corpo da jovem ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas ela não resistiu. A defesa do advogado alega que o disparo foi acidental.

No Diário Oficial da OAB-BA desta segunda, consta o afastamento do advogado da Comissão de Direitos e Prerrogativas (CDP) da OAB-BA. O presidente da comissão, Adriano Batista, disse à reportagem que o afastamento preserva até mesmo o próprio acusado.

"O fato dele ser ligado a uma comissão da OAB-BA poderia gerar uma certa desconfiança na família dela, na sociedade. Também existe cobrança de setores da sociedade sobre posicionamento da OAB-BA", admitiu. Batista avisou a José Luiz pessoalmente sobre o afastamento.

Em nota, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) confirmou a ausência de sala de Estado Maior. "A pasta tem recepcionado em custódia, membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no Centro de Observação Penal (COP), em cumprimento de decisão judicial". 

*Nota atualizada 12h de 19/10/2021 para incluir posicionamento da SEAP

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