Polícia

Caso Lucas Terra

Imagem  Caso Lucas Terra
STF nega habeas corpus aos pastores acusados de estuprar e matar o garoto  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 03/12/2010, às 08h43   Redação Bocão News



Nesta quinta-feira, 2, os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negaram o pedido de habeas corpus dos advogados dos pastores da Igreja Universal do Reino de Deus, bispo Fernando Aparecido da Silva e pastor Joel Miranda, para suspender o processo a que respondem pelo assassinato do adolescente Lucas Terra em 2001, no bairro do Rio Vermelho.

Os advogados alegavam que a investigação deveria ser considerada nula por ter sido conduzida pelo Ministério Público (MP) e não pela polícia.

A questão sobre o poder de investigação do MP está para ser analisada pelo plenário da Corte em uma ação movida pela defesa de Sérgio Gomes da Silva, conhecido como "Sombra", acusado de ser o mandante do assassinato do ex-prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel. O entendimento vai orientar o julgamento de casos semelhantes. O STF informou em nota que decidiu analisar o pedido dos pastores da Bahia, no entanto, "devido à peculiaridade do caso".

O Caso

Lucas Terra, 14, foi violentado sexualmente e, em seguida, assassinado em março de 2001. Seu corpo foi encontrado carbonizado em um terreno na Avenida Vasco da Gama, em Salvador. Desde a época do crime, a família do garoto se dedica de modo árduo para que o caso não seja esquecido e os culpados sejam punidos. Um terceiro pastor envolvido no caso, Silvio Galiza, confessou o crime e está preso. Galiza já chegou a declarar à justiça que Lucas Terra foi morto por ter presenciado uma relação sexual entre o bispo Fernando Aparecido da Silva e o pastor Joel Miranda. Os dois respondem ao processo em liberdade.



As informações são do Jornal A Tarde

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