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Bafafá: mais um pagodeiro se envolve em briga por pensão alimentícia

Imagem Bafafá: mais um pagodeiro se envolve em briga por pensão alimentícia
Bruno Alcântara, produtor da Patrulha do Samba, é acusado de enrolar a pensão por quatro anos  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/03/2013, às 13h00   Terena Cardoso (Twitter: @terena_cardoso)


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Mais uma polêmica envolvendo pensão alimentícia não paga surge no mundo do pagode baiano. Dessa vez o alvo é Bruno Câmara, conhecido como "Pipoca", produtor musical da banda Patrulha do Samba, que foi sucesso no final da década de 90. A ex-mulher do produtor alega que desde 2009 ele não paga a pensão da filha, hoje com cinco anos.

Sara Noivo Dâmaso disse que tomou coragem para expor o ex-marido após publicação da notícia de que o integrante da banda Raghatoni, Tonho do Cavaco, não estaria pagando a pensão alimentícia da filha. A partir daí, ela pegou uma foto do rapaz e espalhou no Facebook com a descrição de ‘procurado’, pois ele estaria morando em Recife. “Nos mesmo dia ele me ligou. Me pediu o número da conta que temos em juízo que ele nem se lembra mais. Aí eu disse que se ele quisesse mesmo pagar, que atualizasse o endereço dele na defensoria pois já tem um bom tempo que ele não paga”, conta.

Bruno e Sara moraram juntos por cinco anos, tiveram uma filha e depois se separaram. Em 2008 começou a luta pela pensão alimentícia. Sara entrou na justiça para obrigar o músico a pagar a pensão. “A justiça decretou 33% do salário dele. Na época eram R$ 153. Ele pagou R$ 150 por três meses e depois parou. Em fevereiro de 2009 entrei com novo processo. Quando foi em junho ou julho, não lembro, ele foi com o advogado dele e pagou mil reais, mas ele devia mais de mil. Depois o processo trancou e nunca mais ele me procurou”, afirma.

Em contato recente, Sara desafiou o rapaz e disse que iria expor o caso na mídia. “Ele fez pouco caso. Disse que ‘quem é Bocão? Não conheço nenhum Bocão’. Aí ele disse ‘Aqui em Recife não passa Bocão, vai ser difícil me encontrar’. Se ele não aparecer, minha filha vai ficar passando necessidade. Já tem quatro anos nessa enrolação”, lamenta Sara, que precisou por a filha em uma escola de qualidade inferior. “Eu atualmente estou desempregada, minha filha adora balé, mas tive que colocar ela em uma escola que não tem balé porque não temos dinheiro pra pagar. Eu não deixo que minha filha esqueça o pai, eu mostro fotos dele pra ela, ela sabe quem é o pai e ele não vem nem ver a menina. Tem dois anos que não vê ela”, conta.

A reportagem tentou contato com Bruno através do número que ele utilizou para falar com Sara, mas não obteve sucesso. Foi tentado o contato também com o proprietário da Patrulha do Samba, conhecido como “Marquinhos”, mas este também não atendeu as ligações. Para o Bocão o News, Sara enviou documentos que comprovam as parcelas que Bruno deixou de pagar em 2010.



Nota originalmente postada às 14h do dia 10

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