Presidente do GGB será ouvido hoje na Corregedoria sobre caso Itamar
Publicado em 02/05/2013, às 10h30 Terena Cardoso (Twitter: @terena_cardoso)
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Na manhã desta quarta-feira (02), o presidente do Grupo Gay da Bahia, Marcelo Cerqueira, será ouvido na corregedoria da polícia civil na Ondina. O motivo é a denúncia que a entidade protocolou contra a delegada Simone Moutinho, que investiga a morte do estudante Itamar Souza, encontrado submerso em uma fonte na Praça do Campo Grande em Salvador.
Para o presidente, as declarações da delegada foram difamatórias quando, precipitadamente, divulgou aos veículos de informação a possibilidade do garoto ter sido atraído por moradores de rua para fazer sexo grupal na praça. “Queremos que ela se retrate publicamente porque delegado parte do pressuposto que nunca erra. Mas é ser humano também. O estrago já foi feito, então o reconhecimento do erro é mínimo que ela pode fazer”, espera Marcelo.
Manuela Ferreira, 34, é irmã de Itamar e acompanha o presidente do GGB na corregedoria. Segundo ela, o assassinato do seu irmão nada tem haver com sexo. “Um dos acusados disse que eles já chegaram dando porrada e quando ela disse aquilo, muita gente achou que era verdade, que ele havia pagado para ter sexo”, conta.
Ao ser questionado sobre o fato de o irmão ter sido encontrado com as calças abaixadas, ela defende. “Ele era muito magro e estava sem cinto. As calças devem ter caído quando arrastaram ele no chão”, especula a estudante que também deseja uma retratação pública vinda de Simone Moutinho. “Pessoalmente ela já se desculpou comigo. Agora, tem que ser publicamente”, deseja.
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