Na última quinta-feira (08), três pessoas foram presas por participação no assassinato do ex-candidato a vereador Jutahy de Assis Silva, 46 anos , em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, no último dia 24. Uma mulher, o marido dela e um homem, considerado executor do crime, compõem o trio. A polícia foi atrás dos suspeitos após apuração da delegada Maria Tereza Santos Silva, da Delegacia de Homicídios. A investigação apontou que Cleide Brito da Silva, 27 anos, foi a mandante do crime. Ela era cunhada e amante da vítima, e confessou sua participação.
Segundo a polícia, o marido e a mulher confessaram que pagaram R$ 1 mil para o executor cometer o crime. O vereador foi encontrado já morto dentro do carro, com marcas de tiros, no dia 24 de julho. "Eu provei que ela tinha um caso com a vítima, ela começou a chorar e acabou confessando. Mandei buscar o marido e ele disse que pagou R$ 1 mil. Eles só entram em contradição em relação à motivação", disse a delegada em entrevista à reportagem da Rede Bahia.
A suspeita alegou à polícia que tinha sido estuprada pelo ex-candidato, mas a delegada diz não acreditar no argumento da mulher. "Ela diz que foi estuprada e, por isso, mandou matar, o que não é verdade, porque o celular dele dizia que eles tinham um caso há alguns meses. Eu acredito mais que o marido dela, para perdoá-la, exigiu a morte dele", comenta.
A delegada fez o pedido à Justiça da prisão temporária dos três suspeitos de envolvimento no crime. Após a conclusão do inquérito, Maria Tereza Santos afirma que deve ser pedida a prisão preventiva. Os três vão responder por homicídio, com diferentes qualificações.
