Polícia

Chefe do PCC afirma que a facção reduziu a criminalidade em SP

Imagem Chefe do PCC afirma que a facção reduziu a criminalidade em SP
Marcola foi condenado pelos ataques de 2006 e ainda se orgulha de ter abolido o crack nas cadeias paulistas  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/10/2013, às 17h50   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Audacioso, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola afirmou que a facção diminuiu a criminalidade e reduziu o uso de drogas nas cadeias paulistanas. Em interceptações telefônicas feita pelo Ministério Público Estadual flagrou o chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC) orgulhoso pelo feito. "Nós paramos, na prisão ninguém usa", diz o chefe para um dos subordinados, identificado pelo apelido de Magrelo.

De acordo com o jornal Estadão, a conversa entre os dois ocorreu em 2 de março de 2011. Marcola estava na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. Mas não é só de sua ação na cadeia que o bandido se vangloria. Ele afirma que "hoje pra matar alguém é a maior burocracia", referindo-se às normas impostas pela facção. Por elas, quando um bandido tem alguma queixa contra outro deve se dirigir a um tribunal do PCC. Neles, o faltoso pode ser desde repreendido até morto. Mas a sentença de morte tem de ser referendada pelo "comando".

"Então quer dizer, os homicídios caíram não sei quantos por cento e aí eu vejo o governador chegar lá e falar que foi ele." Em outra conversa no mesmo dia, Marcola diz para Marcio Alarido Esteves, o Turim, que é necessário contratar um advogado por R$ 100 mil para defender a facção.



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