Polícia

Coronel Castro diz que o diálogo é a tônica principal da negociação com PM’s

Imagem Coronel Castro diz que o diálogo é a tônica principal da negociação com PM’s
Comandante geral da polícia militar ainda apresentou números da violência  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 25/03/2014, às 09h52   Tony Silva (twitter:@Tony_SilvaBNews)



O programa Se Liga Bocão da Itapuã FM, teve como entrevistado nesta segunda-feira (24), o comandante geral da Polícia Militar da Bahia, o Coronel Alfredo Castro, que além de falar de espantar o fantasma da “greve” dos policiais, fez um breve balanço do quadro da violência no estado.

Sobre a assembleia geral da categoria que a iria acontecer na última sexta-feira (21), o comandante disse que o governo do estado manteve a tônica do diálogo com os representantes sindicais e que essa é forma de conduzir a situação. “O diálogo é melhor forma de encontrarmos um caminho para entendimento e isso não falta da parte deste governo e do comando da Polícia Militar”, afirma.

Sobre uma das questões que mais preocupa os baianos, a violência, principalmente os homicídios, o coronel disse que só neste mês de março, houve uma redução de até 16% de redução. Para os furtos e roubos de veículos e assaltos a coletivos, o comandante disse que a redução foi ainda maior.

Sobre o efetivo, coronel Castro reconheceu que o número é insuficiente para todo estado, são 32.156 policiais para todos os baianos. Porém ele explica que houve contratação de 11 mil PM’s e esse número não deixa de ser afetado por mais de 700 desligados por questões médicas e aposentadorias por exemplo. O comandante arrematou prometendo que no segundo semestre serão convocados mais policiais.

Sobre os excedentes, que se referem aqueles que passaram no concurso e ainda não foram convocados, o comandante explicou que não tem como chamar cinco mil de uma vez, obedecendo aos tramites legais esse processo deve ser de forma gradativa.  Ele ainda afirmou que a possibilidade de ser chamado existe, mas é preciso ter responsabilidade com os gastos públicos.

Sobre a Gratificação por Atividade Policial (Gap 1 e Gap 4), coronel Castro disse que existe um entendimento que aponta que aquele que não está em atividade policial não tem direito a essa GAP, uma vez que ela se refere a atividade policial e uma vez aposentado isso se anula. Porém os legisladores têm o entendimento dúbio, que cabe a pessoas da reserva e os que estão em atividade. “Quem está na reserva não está mais a frente de combate ao crime, esse o entendimento que tem prevalecido, mas como havia dito antes, o diálogo é a melhor forma chegarmos a um entendimento coeso”, comenta.


Foto: divulgação

Publicada no dia 24 de março de 2014, às 20h01

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp