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Adolescente é baleado e morto após sair de evento infantil; família acusa PM de ter atirado na vítima

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Ainda de acordo com os familiares da vítima, o corpo do adolescente foi jogado em um valão  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Globo

Publicado em 05/04/2022, às 11h37   Redação BNews


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Um adolescente de 17 anos, identificado como Cauã da Silva dos Santos, foi atingido por disparos de arma de fogo e morto, na noite desta segunda-feira (4), em Cordovil, na Zona Norte do Rio. Segundo o G1, familiares apontam que a vítima foi baleada por um policial militar ao deixar uma festa de crianças, na comunidade do Dourado.

Cauã era lutador de jiu-jitsu e luta livre há três anos. Além disso, o jovem integrava um projeto social na região e não tinha envolvimento com o tráfico de drogas.

Na publicação, os familiares da vítima ainda afirmaram que a polícia teria jogado o corpo em um valão. Contudo, os parentes tiraram o corpo de lá e levaram para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, na tentativa de socorrer o adolescente. Entretanto, o menor já chegou morto ao hospital.

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Os moradores afirmam que não havia operação ou troca de tiros no momento que Cauã foi baleado. Após o crime, moradores da comunidade do Dourado chegaram a fazer uma manifestação pedindo por justiça, e um ônibus foi incendiado. Nesta terça, em novo protesto, a Estrada do Quitungo foi fechada.

Ainda conforme a publicação, a PM informou que agentes do 16º Batalhão (Olaria) realizavam policiamento pela Rua Antônio João, nas imediações da comunidade da Tinta, quando foram atacados.

Houve confronto e um suspeito foi atingido. Com o homem, que é foragido do sistema prisional, foram apreendidas drogas e R$ 39.

Logo depois, os policiais seguiram até um valão próximo onde outros criminosos tinham pulado durante a fuga. Lá, eles apreenderam uma pistola e três carregadores. A PM afirma que os agentes souberam, mais tarde, que um homem atingido por bala de fogo no Hospital Getúlio Vargas, onde não resistiu aos ferimentos.

A Polícia Militar afirmou que um procedimento apuratório foi instaurado para apurar todas as circunstâncias da ação.

A Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga a morte de Cauã. Testemunhas serão ouvidas e diligências estão sendo realizadas para esclarecer os fatos.

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