Polícia

Advogada e influencer famosa de Salvador é acusada de estelionato em processo judicial

Reprodução/ Instagram
A influencer, que também é nutricionista, costuma postar sua rotina nas redes sociais  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Instagram
Bernardo Rego

por Bernardo Rego

[email protected]

Publicado em 06/06/2023, às 10h51 - Atualizado às 17h55


FacebookTwitterWhatsApp

A advogada, nutricionista e digital influencer, Mariana Uchoa Costa, está sendo acusada do crime de estelionato por uma cliente que não recebeu uma indenização em um processo judicial onde Mariana atuou. A informação foi confirmada pela Polícia Civil (PC) ao BNews.

De acordo com a Civil, há duas ocorrências registradas, a primeira pelo crime de estelionato em 2020, onde a 5ª Delegacia Territorial de Periperi investiga um estelionato após a vítima não receber uma indenização por danos morais de dois advogados que se apropriaram do dinheiro.

Ainda segundo a polícia, a segunda ocorrência é de calúnia, registrada na quarta-feira (1º), pela Delegacia Virtual, onde uma advogada diz que está sendo caluniada por aplicar golpes em clientes. A 9ª Delegacia Territorial da Boca do Rio está à frente do caso e vai apurar os fatos.

Uchoa, que é bastante atuante nas redes sociais, e possui mais de 30 mil seguidores, aparece atuando primordialmente como nutricionista dando dicas de alimentação e treinos na academia. Ela costuma divulgar o seu dia a dia nas redes sociais onde posta fotos de viagens.

Procurada pela reportagem do BNews, a Ordem dos Advogados do Brasil secção Bahia (OAB-BA) afirmou que não comenta investigações disciplinares envolvendo advogados por força de uma lei que impõe sigilo a tais demandas.

Já o advogado de Mariana, Ricardo Almeida, declarou que "milhares de ações judiciais do escritório que ele atuava no ano de 2020 teve um ruído de comunicação com uma cliente em razão de inconsistência de dados", mas que o problema foi "rapidamente sanado e a cliente se retratou". 

A Polícia Civil, por meio de nota, declarou que o caso ainda está sendo investigado pela 5ª Delegacia Territorial de Periperi, o que o advogado classifica como "mera burocracia estatal", visto que, segundo ele, já houve retratação da denunciante.

"Com a retratação da autora acaba qualquer justa causa para a investigação e o inquérito certamente será arquivado", opina.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp