Polícia

VÍDEO: Advogado de vereador detido dá versão e revela motivo da prisão

Divulgação/Reprodução
Vereador foi preso após efetuar disparo para impedir agressão  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Reprodução

FacebookTwitterWhatsApp

Após o vereador Ron do Povo ser detido em Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, a defesa do político deu a versão sobre o caso e explicou a motivo pelo qual ele foi preso. 

Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp

Em entrevista ao BNews, o advogado Rafael Espiridião explicou que o vereador não foi preso por porte ilegal de arma de fogo, mas pelo fato de ter efetuado disparo em via pública.

Ainda segundo a defesa, a arma pertencente ao vereador é registrada, já que ele é atirador esportivo. Apesar de possui uma arma calibre 9mm, que, atualmente, é restrito apenas para força policial, a arma teria sido adquirida antes do decreto, quando era de uso emitido.

O ocorrido

Espiridião explica que o vereador foi conduzido após efetuar um disparo em direção ao chão. Na ocasião, o político tentou parar uma agressão contra uma mulher grávida, que estava sendo violentada em via pública. Antes de efetuar o disparo, Ron do Povo teria tentado impedir as agressões de outras formas.

"O vereador para seu veículo, passa a advertir o rapaz que estava agredindo, para ele parar, mas ele continua com as agressões. A mulher adverte, inclusive, que está grávida. Nesse momento, após tentar por algumas formas verbais, não conseguir, ele aí pega sua arma, deflagra um disparo ao chão para tentar fazer com que o agressor cessasse aquelas agressões", explica.

Conforme o advogado, o agressor ainda tentou partir para cima do vereador, mas foi contido por dois garçons do bar em que ele estava. "Quando a viatura da polícia chega, esse mesmo agressor parte para cima dos policiais militares, que tentam contê-lo, inclusive no depoimento dos policiais eles alegam que foi preciso o excesso de força física e uso de algemas porque o rapaz encontrava-se transtornado".

O vereador permanece detido, aguardando decisão do plantão judiciário. "Infelizmente, aqui em Feira de Santana, durante o período do recesso, não temos audiência de custódia, e aí tudo funciona através do sistema do processo judicial eletrônico, que é o PJE. A gente protocolou o pedido de liberdade, o Ministério Público já exauriu o seu parecer e o processo encontra-se concluso para a decisão da juíza plantonista", declarou.

Assim como o vereador, o agressor também permanece preso e aguardando decisão da juíza de plantão.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp