Anestesista preso por estupro usava palavras 'camufladas' para acessar conteúdo pornográfico

O anestesista colombiano Andres Eduardo Oñate Carrillo, que foi preso por estuprar pelo menos duas pacientes e acusado de armazenar pornografia infantil, revelou detalhes sobre como acessava e baixava o material pornográfico. À Polícia Civil, o médico explicou que pesquisava termos “camuflados” no Youtube.

De acordo com o site Extra, os termos que Andreas buscava direcionavam para links secretos de grupos de whatsapp onde o material era encontrado. Entre os conteúdos encontrados pela polícia, em ao menos três vídeos o anestesista se reconhece abusando de pacientes. Algumas imagens foram deletadas por ele e a justificativa foi o medo de ser preso.

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O acusado afirmou que “não soube precisar o motivo pelo qual nutria dentro de si a compulsão em ver pornografia infantil". As autoridades ainda investigam se o colombiano usava algum perfil falso para aliciar as vítimas e pedir vídeos ou fotos de teor pornográfico.

Na residência em que o rapaz morava com a mulher, localizada na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, foram apreendidos celulares, tablete e computador. O mando de prisão, busca e apreensão contra Andres foi expedido pela Justiça por estupro de vulnerável em casos contra as duas pacientes.

Acusado de estuprar 2 mulheres na mesa de cirurgia, médico anestesista deixa a delegacia sem falar com a imprensa. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Andres Eduardo Onate Carrillo (32 anos) também armazenava 20 mil arquivos pornográficos com conteúdo infanto-juvenil. pic.twitter.com/PZKRtbI1YD

— Cleber Rodrigues (@cleberreporter) January 16, 2023