Polícia

Anestesista tinha vídeos de estupro de bebês, diz delegado

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“São arquivos extremamente violentos: crianças com menos de 1 ano de idade sendo violentadas sexualmente", afirma delegado  |   Bnews - Divulgação Foto: Divulgação/Redes Sociais

Publicado em 22/01/2023, às 08h28   Camila Vieira


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Preso por estupro de vulnerável e investigado por exploração sexual infantil e por exercício ilegal da profissão, o médico Andres Eduardo Oñate Carrillo, tinha entre as mais de 20 mil mídias apreendidas pela polícia vídeos de estupro de bebês obtidos na internet. A informação a respeito do material foi divulgada pelo titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav), Luiz Henrique Marques.

“São arquivos extremamente violentos: crianças com menos de 1 ano de idade sendo violentadas sexualmente. Esses arquivos chamaram a atenção até de policiais mais experientes aqui na Dcav. Eu mesmo já trabalhei aqui três vezes. Tenho alguma experiência em investigação de crimes dessa natureza e me surpreendi com a agressividade desses vídeos”, afirmou.

Investigação - A Polícia Federal (PF) começou a investigar os vídeos no mês passado. O Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil da PF identificou a possibilidade de vasta movimentação de arquivos de exploração sexual de menores por Andres e alertou a Polícia Civil do RJ. A Dcav confirmou as suspeitas da PF e descobriu que Andres armazenava 20 mil arquivos, muitos de abusos infantis.

No meio do acervo estavam os três vídeos que Andres gravou ao estuprar duas pacientes — razão por que está preso provisoriamente. Ainda segundo a polícia, Andres produziu vídeos pornôs com menores.

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