Polícia

Ataque em escola: secretário diz que parte do crime se deve a política de compra de armas

Elói Corrêa/GovBa
"Estamos importando o que há de pior nos EUA (...) a cultura armamentista", disse o secretário Ricardo Mandarino  |   Bnews - Divulgação Elói Corrêa/GovBa
Letícia Rastelly

por Letícia Rastelly

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Publicado em 26/09/2022, às 18h48


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O secretário da Segurança Pública da Bahia, Ricardo Mandarino, falou sobre o ataque à uma escola, ocorrido na cidade de Barreiras, na manhã desta segunda-feira (26), que deixou uma estudante morta. Segundo nota da Asessoria de Comunicação, o chefe da pasta disse que o crime em questão "se deve, em parte, a política desastrosa de facilitar a compra de armas".

"Estamos importando o que há de pior nos EUA, em matéria de segurança pública. Essa cultura armamentista, que muito tem infelicitado o país irmão, com a alta incidência de homicídios por motivos fúteis. Com mais armas circulando, outros jovens poderão ter acesso. Ainda bem que, no início deste mês, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a eficácia dos decretos federais que autorizavam a compra de armas sem nenhum critério. Esperamos todos que essa medida seja mantida", disse Mandarino.

Na ocasião, ele também demonstrou apoio à família da vítima: "solidarizo-me com a família da estudante e a todo o corpo estudantil nesse momento trágico. Determinei prioridade na elucidação desse caso, até para que evitemos novos episódios", concluiu o secretário.

As investigações

O Departamento de Polícia do Interior (Depin) da Polícia Civil, por meio da 11ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Barreiras está analisando as redes sociais do suposto atirador em busca de uma possível motivação para o crime, de modo que estão sendo analsiadas as mensagens postadas e também os grupos que o jovem participava. Descobrir como o adolescente teve acesso a arma também faz parte desse primeiro momento de investigação.

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