Polícia

Bebê não é encontrado no ventre de jovem morta e incendiada pelo pai da criança

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A jovem foi morta e incendiada dentro de um camburão de óleo em uma usina  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais
Nilson Marinho

por Nilson Marinho

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Publicado em 06/08/2023, às 11h24


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Uma mulher grávida de 8 meses foi assassinada e incendiada dentro de um camburão de óleo depois de desaparecer no último dia 29 de julho. Surpreendentemente, o filho não foi encontrado no ventre da vítima, levando seus familiares a temer que o bebê, chamado Arthur, tenha sido retirado ainda com vida pelo próprio pai, que é suspeito do crime e que até a manhã deste domingo (6) não havia sido capturado.

Em entrevista a veículos de imprensa locais de Manaus, onde ocorreu o crime, a mãe de Débora Barreiros, de 18 anos, expressou o desejo de encontrar seu primeiro neto ainda com vida. O corpo da jovem foi sepultado no sábado (5).

O suspeito do crime, identificado como Gil Romero Machado Batista, de 41 anos, teve um relacionamento extraconjugal com a vítima e, por não aceitar a gravidez, tomou a decisão de tirar a vida dela. A polícia revelou que, no início da gestação, o homem chegou a dar um remédio abortivo a Débora, mas o medicamento não funcionou, e a jovem optou por seguir adiante com a gravidez e dar à luz ao seu primeiro filho.

Débora saiu de casa no dia 29 de julho para encontrar o suspeito, que havia prometido dinheiro para a compra do berço do bebê. A jovem foi atraída até uma usina onde Gil trabalhava como vigilante, local onde foi assassinada.

Depoimento

Um amigo do suspeito, José Nilson Azevedo da Silva, foi preso por ter participado na ocultação do corpo da grávida. Em seu depoimento à polícia, ele afirmou que foi persuadido por Gil a ir à usina para cometer furtos. Os dois já estavam roubando materiais da empresa sem que os responsáveis percebessem.

José Nilson também relatou que o suspeito do homicídio convenceu a vítima a entrar em seu carro, dizendo que queria fazer as pazes e que estava disposto a ajudar na criação do filho, antes de levá-la para a usina.

O amigo do suspeito disse ainda que, em um determinado momento, foi chamado por Gil para ir até o carro e que lá se deparou com o corpo de Débora após ela ter sido asfixiada. Ele relatou ainda que o suspeito pediu ajuda para levar o cadáver para um outro local, e que só o fez porque o vigilante estava armado.

Os dois colocaram Débora dentro do camburão de óleo e, em seguida, atearam fogo. O objeto foi fechado e descartado em uma área de mata dentro da própria usina. Depois da ocultação do corpo, José Nilson fugiu e o vigilante voltou a trabalhar normalmente.

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