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Mãe de Henry pede perdão ao pai do menino em carta: “Se pudesse voltar atrás, faria tudo novo”

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Monique é uma das principais suspeitas pela morte do filho   |   Bnews - Divulgação Reprodução / RecordTV

Publicado em 03/05/2021, às 17h39   Redação BNews


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Monique Medeiros da Costa e Silva, mãe do menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos, morto na madrugada do dia 8 de março, pediu perdão ao engenheiro Leniel Borel de Almeida, seu ex-marido e pai de seu filho. A professora escreveu uma carta onde afirma que “não sabia o que estava acontecendo”. Ainda no pedido de desculpas por escrito, Monique disse que “se pudesse voltar atrás, faria tudo novo” para ter de volta o garoto. 

Juntamente com o namorado, o médico e vereador do Rio de Janeiro, Jairo Souza Santos Júnior, mais conhecido como Dr. Jairinho (sem partido), Monique é acusada de ter planejado a morte do próprio filho. Ela e o companheiro estão presos temporariamente desde 8 de abril por suspeita de homicídio duplamente qualificado.

Ainda na carta escrita à mão, a professora afirma ao engenheiro, que foi casado com ela por oito anos, que ele "sabia exatamente" a pessoa que ela era, a família de onde veio, os princípios que carrega e a “mãe dedicada” que foi para o filho. “Você, mais do que ninguém, sabe a mãe que sempre fui para o nosso Henry”, afirmou.

"Se eu pudesse voltar atrás, fazer tudo novo, para tê-lo conosco, até no fundo da casa dos meus pais, tendo uma vida simples, mas com o sorriso dele iluminando todas as nossas manhãs, eu faria. Faria tudo diferente”, continuou Monique.

A carta chega ao fim com a mãe de Henry pedindo perdão ao ex-marido, de quem se separou em meados de 2020. “Me perdoe por não ter sido mais do que eu pude ser. Para você e para ele”, concluiu, assinando como “Nique”, apelido que recebeu de Leniel.

A professora escreveu a carta no último dia 26, enquanto esteve isolada em uma cela do Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio. Monique precisou de cuidados médicos após testar positivo para Covid-19. 

Uma das principais suspeitas do crime contra a vida do filho, a professora agora encontra-se no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

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