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Caso 'Alan Celulares': O que se sabe sobre morte de famoso rifeiro em Salvador

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Famoso rifeiro ostentava vida de luxo, tinha lojas e era proprietário de casa de festa  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais
Sanny Santana

por Sanny Santana

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Publicado em 02/06/2023, às 14h37 - Atualizado às 16h05


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Assassinado na quinta-feira (1º), o famoso rifeiro e empresário Alan Charles Andrade Moraes, de 32 anos, era conhecido por ter uma vida de luxo, sempre fazendo viagens internacionais e aparecendo ao lado de carros de alto valor em suas fotos. 

Junto a ostentação, Alan, conheido como 'Alan Celulares', fazia sucesso com suas rifas, divulgadas nas redes sociais, e com duas lojas do ramo de aparelhos celulares bastante conhecidas, com unidades em Salvador e em Feira de Santana. Conforme informações do programa Balanço Geral, da Record TV Itapoan, o empresário ainda era proprietário da casa de eventos Santa Farra Music Bar, localizada na Avenida Maria Quitéria, em Feira de Santana.

O crime contra o rifeiro é cercado de mistérios e traz diversas especulações, principalmente porque traz à tona os casos dos oito rifeiros mortos ao longo de 2022 na Bahia. Dentre eles, Rodrigo da Silva Santos, de 33 anos, e Hynara Santa Rosa da Silva, 39, conhecidos popularmente como Digony e Naroka, que também costumavam ostentar uma vida de luxo nas redes sociais.

Alan foi morto em plena luz do dia, em um local movimentado, no edifício Iguatemi Business Flat, no bairro de Caminho das Árvores, em Salvador. O empresário estava voltando da academia e chegou a postar uma foto nas redes sociais enquanto malhava, mostrando aparente despreocupação. 

O tiro atingiu a cabeça do rifeiro e foi disparado por um homem que agia com a ajuda de um comparsa que o esperava em uma motocicleta, usada para a fuga logo após o homicídio.

Informações preliminares do programa Balanço Geral, da Record TV Itapoan, indicam que o rifeiro pode ter sido morto pelo 'tribunal do crime'. O assassinato teria sido uma ordem de dentro do presídio, vinda de um criminoso de influência em Salvador.

Ainda não se sabe a motivação, nem autoria do crime. A Polícia Civil declarou que as investigações seguem em curso, mas preferiu não revelar mais detalhes. A 1ª Delegacia de Homicídios investiga o caso.

As lojas de Alan Moraes foram fechadas por tempo indeterminado depois do crime

Classificação Indicativa: Livre

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