Caso Bárbara: Polícia confirma que menina assassinada após ir à padaria foi estuprada e morta por asfixia

A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou nesta quarta-feira (10), que a menina Bárbara Victória, de 10 anos, foi estuprada e morta por asfixia. A informação foi passada pelo chefe da PC, Joaquim Francisco Neto.

Bárbara Victória desapareceu no dia 31 de julho, após sair de casa para comprar pão. Dois dias depois o corpo dela foi localizado em um matagal de Ribeirão das Neves, na Grande BH.

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A investigação concluiu que o autor do crime foi Paulo Sérgio de Oliveira, de 50 anos. Ele aparece em imagens registradas por câmeras de segurança ao lado da criança. Oliveira foi encontrado morto dias após o crime e a suspeita é de suicídio.

"Não há dúvida sobre a autoria e materialidade", disse Neto.

Segundo o delegado Fábio Moraes Werneck, responsável pela investigação, a perícia encontrou material genético de Paulo Sérgio nas unhas da garota e no cadarço utilizado para amarrar as mãos dela. O suspeito também tinha prestado serviços elétricos na casa da vítima dias antes do homicídio. "Tudo que temos até agora é que ele agiu sozinho. O motivo (do crime) foi sexual", afirmou.

Paulo chegou a ser conduzido à delegacia no início de agosto, após a Polícia Militar encontrar, em sua casa, um saco de pão semelhante ao que Bárbara tinha comprado. Ele foi liberado e não ficou preso.

De acordo com o g1, no boletim de ocorrência da PM consta que Paulo negou conhecer Bárbara Victória e disse que não era ele quem aparecia nas imagens das câmeras de segurança. Depois, confirmou que aparecia no vídeo e que conhecia Bárbara, mas que não tinha feito nada com ela.

A polícia ainda investiga outros elementos que indiquem a dinâmica do assassinato de Bárbara Victória. Segundo o delegado, Paulo também é suspeito de outros crimes semelhantes que estão sendo investigados.

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