Polícia
Publicado em 02/04/2023, às 11h25 - Atualizado às 11h27 Redação BNews
O documento que está em posse da Polícia Civil aponta que os pais do estudante de 13 anos, autor do crime que matou a facadas a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, foram informados pela antiga escola, um mês antes do atentado. Segundo o documento, o adolescente tinha “interesse em realizar uma chacina”.
O crime aconteceu na segunda-feira (27), na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo. Outras três professoras e um aluno ficaram feridos no ataque. O autor do assassinato foi apreendido pela Polícia Militar e está internado provisoriamente. No dia 23 de fevereiro, o pai do garoto, Ricardo Vieira da Silva e a mãe Renata Batista de Carvalho foram à Escola Estadual José Roberto Pacheco, onde o filho estudava à época, a pedido da diretoria. Durante a reunião, eles foram informados a respeito de todas as ameaças feitas pelo menino aos colegas.
“A gestora [da escola] explicou sobre os últimos eventos: no primeiro deles, [o menor, cujo nome é preservado] manifestou interesse em realizar uma chacina e compartilhou fotos que enaltecem essa ação. O pai disse que tem uma arma em casa, que [o menor] tem uma Airsoft [simulacro de arma usado em jogos] e que todas as fotos mostradas foram tiradas na casa da avó”, diz a ata enviada à polícia.
Ao final, eles assinaram um termo confirmando que estavam cientes do comportamento do filho. Na época, o ofício foi enviado pelo colégio ao Conselho Tutelar, ao Centro de Atenção Psicossocial Infantil, à Promotoria de Taboão da Serra e à Secretaria da Educação, por meio de um sistema interno.
Segundo o Metrópoles, o garoto ameaçou de morte um colega via WhatsApp, no dia 7 de fevereiro, e tentou extorqui-lo. Dias depois, a mãe da vítima teve acesso às mensagens e informou, em 14 de fevereiro, o colégio sobre as conversas.
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